Caiado ressalta trabalho social das mulheres durante congresso religioso em Goiânia

O governador Ronaldo Caiado participou, na noite de quarta-feira (24/07), da 56ª Edição Especial da Confederação de Irmãs Beneficentes Evangélicas Nacional das Assembleias de Deus – Ministério de Madureira (Ciben), no Ginásio Goiânia Arena. Na ocasião, ele ressaltou que o trabalho das mulheres nas igrejas evangélicas contribui não apenas para a evangelização, como também muitas são pioneiras no trabalho social, na música, composição, entre outras áreas.

Tradicionalmente realizado como nacional, o maior congresso de mulheres das Assembleias de Deus (AD) Madureira do Brasil agora passou a ser mundial. Acompanhado da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, o governador destacou a importância para a capital de receber um evento com pessoas do mundo inteiro. “Temos a honra de dizer para o mundo todo que essa corrente do bem começou aqui na nossa querida cidade.”

O chefe do Executivo estadual salientou ainda a importância do papel social das igrejas. “A vida na política se aproxima muito do que é pregado por cristãos, de estender as mãos às pessoas mais carentes”, disse.

Na mesma linha, a primeira-dama equiparou os trabalhos do Governo e das mulheres reunidas no evento. “Vemos aqui mulheres do mundo inteiro falando em fé, proferindo a palavra de Deus. Sem dúvida, é assim que nós temos agido e trabalhado, porque com fé, determinação e humildade no coração, a gente consegue chegar longe”, pontuou Gracinha.

Falando em nome da congregação, o pastor Abner Ferreira deu as bençãos ao governador. “A presença do nosso governador nos trouxe uma palavra de incentivo por aquilo que ele tem vivido nesse estado e, com certeza, na realização de projetos futuros”, afirmou o pastor.

O Bispo Oídes José do Carmo e a Bispa Neusa César Carmo foram os anfitriões do congresso, que contou com a direção da Bispa Keila Ferreira. Com o tema “Revestidas para Conquistar em Adoração, Oração e Ação”, o Ciben 2024 prossegue até sexta-feira (26/07) com a realização de cinco cultos, além de momentos de louvor e adoração.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp