Caiado tem 58% dos votos válidos, aponta pesquisa Brasmarket

Pré-candidato à reeleição, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) tem 58% dos votos válidos. Os números são da pesquisa realizada pelo Instituto Brasmarket, realizada entre os dias 9 e 13 de maio sobre a disputa estadual. No atual cenário, o atual governador seria reeleito no 1º turno com porcentual de votos semelhante ao alcançado há quatro anos.

Os votos válidos, quando são excluídos brancos e nulos, são utilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a totalização e divulgação dos resultados de cada pleito. Em 2018, o governador Ronaldo Caiado foi eleito no 1º turno com 1.773.185 votos, ou 59,73% dos votos válidos.

A pesquisa do Instituto Brasmarket aponta que o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (Patriota) tem hoje 21,1% dos votos válidos. O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) soma 12,6%; o deputado federal Major Vitor Hugo (PL), 7,2%; e o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado (PT) é lembrado por 1%.

Ronaldo Caiado crava 58% contra 42% da soma das intenções de voto de seus potenciais adversários na eleição do próximo dia 2 de outubro (ou 16 pontos porcentuais). Sobre Gustavo Mendanha, o segundo mais lembrado pelo eleitor goiano, o atual governador leva uma vantagem de 36,9 pontos porcentuais.

Sem Marconi
O Instituto Brasmarket também simulou um cenário sem o ex-governador Marconi Perillo, que ainda não decidiu se disputará pela quinta vez o governo de Goiás. Sem o tucano, o governador Ronaldo Caiado dispara ainda mais e alcança 63,9% dos votos válidos na disputa pela reeleição.

Gustavo Mendanha marca 26% dos votos válidos. Desafiante, o ex-prefeito está 37,9 pontos porcentuais atrás de Caiado. Major Vitor Hugo tem 8,4% dos válidos; Wolmir Amado, 1,7%. Nessa simulação, Ronaldo Caiado soma 63,9% contra 36,1% de seus adversários somados, distância de 27,8 pontos para os concorrentes.

Registro
A pesquisa realizada pela Instituto Brasmarket ouviu 800 eleitores e tem margem de erro máxima de 3,4 pontos porcentuais para mais ou para menos e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número GO 06414/2022. O levantamento foi encomendando pela Associação Goiana de Nelore (AGN).

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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