Em comunicado emitido nesta quinta-feira, 13, o governador Ronaldo Caiado tranquilizou a população a respeito da decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). O chefe do Executivo estadual explicou que Goiás não será afetado pela medida.
“Nós já tivemos o cuidado de transformar esses colégios cívico-militares em colégios militares do nosso estado. Esse processo já foi decidido por nós, porque sabemos a eficiência dos colégios. Então, não muda nada, está tudo resolvido. Goiás sai na frente”, esclareceu Caiado. A decisão de encerrar o programa não tem impacto no funcionamento dos Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás (CEPMG).
As escolas cívico-militares eram mantidas com verbas dos ministérios da Educação e da Defesa. Já os colégios militares da Polícia Militar do Estado são geridos pelo Governo de Goiás e possuem autonomia para montar o currículo e a estrutura pedagógica.
O governador explicou que decidiu gravar a mensagem após notar preocupação da população com a notícia. “Nós sabemos o quanto o colégio militar tem trazido resultados no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), na boa formação, na procura das famílias. Nós cuidamos cada vez mais da educação e da nossa juventude”, afirmou.
Mudança
Em janeiro de 2023, a Secretaria de Estado da Educação rescindiu os Acordos de Cooperação Técnica das Escolas Cívico-Militares, firmados com Ministério da Educação (MEC), e todas migraram para o modelo de CEPMG. A mudança foi realizada por meio de projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Com a medida do Governo de Goiás, o Estado chega a 76 colégios militares.
Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares atendia 202 escolas no país, somando aproximadamente 120 mil alunos. De acordo com o MEC, essas unidades não serão fechadas, mas reintegradas à rede regular de ensino.