Caiado vai criar monumento em memória de médicos goianos mortos por covid-19

Por meio de live realizada nesta quinta-feira, 15, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), o governador Ronaldo Caiado anunciou que vai entregar um monumento em memória dos médicos mortos pela covid-19 no estado. Ao todo, 19 médicos foram vítimas da doença em Goiás.

“Foram os verdadeiros combatentes dessa guerra e merecem de nós respeito e gratidão”, reconheceu o governador. Durante seu pronunciamento, o governador, que também é médico, ressaltou que salvar vidas é o maior compromisso dos profissionais que atuam na área da saúde e que na guerra contra o coronavírus eles estão na linha de frente. “Isso tudo só é possível graças aos médicos e médicas que estão no dia a dia e que sabem muito bem a dificuldade de enfrentar um vírus num ambiente de UTI”, ressaltou.

Na ocasião, Caiado anunciou que também pretende realizar uma homenagem oficial aos profissionais da saúde após a aprovação de uma vacina. “Ao final desse período quero construir um grande monumento em praça pública na nossa capital em homenagem aos médicos e a todos da área da saúde que realmente cuidaram da população do Estado de Goiás, foram os verdadeiros combatentes dessa guerra e merecem nosso respeito, gratidão e reconhecimento”, explicou o governador.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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