Caiado vai recuperar ruas e avenidas em 100 municípios

Caiado vai recuperar ruas e avenidas em 100 municípios

O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta segunda-feira (10/05), que fará investimento de R$ 200 milhões na reconstrução de vias urbanas, dentro do Goiás em Movimento – Eixo Municípios, programa promovido pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). “Anuncio aqui, ao lado do presidente da Goinfra, Pedro Sales, o maior programa de assistência aos munícipios para a recuperação das suas principais avenidas”, disse em vídeo divulgado por meio de suas redes sociais.

Na primeira etapa, serão contempladas 100 cidades, onde foram identificados os casos de maior gravidade, segundo a equipe de planejamento da agência e com base em dados do Instituto Mauro Borges (IMB). Com o convênio firmado, a Goinfra irá promover recapeamento asfáltico, drenagem e sinalização vertical e horizontal de malha viária urbana em pontos definidos por cada prefeitura. “Vamos, juntos, reconstruir esse asfalto nas suas cidades e devolver Goiás aos goianos, dando dignidade à população que vive em cada um dos 246 municípios do Estado”, enfatizou o governador no vídeo.

Dentre as 100 cidades da primeira etapa do programa, há representantes de todas as regiões do Estado. Elas foram divididas em lotes de 10 em 10 municípios, para atender com rapidez as demandas de cada grupo. A expectativa é que, em até 90 dias, o pacote de obras seja licitado e as máquinas comecem a chegar às cidades contempladas já no próximo semestre.

A vulnerabilidade dos municípios, sob o ponto de vista fiscal, somada aos custos elevados dos serviços rodoviários, levaram à depreciação das vias urbanas ao longo dos anos. “Diante deste cenário, as prefeituras não conseguiram investir em manutenção e recuperação de suas infraestruturas, que foram se depreciando com o tempo”, pontuou o presidente Pedro Sales. A situação se agravou com a pandemia da Covid-19, quando as gestões municipais tiveram de forçar aporte na saúde.

“Chegou a hora de o Estado, por meio da Goinfra, que tem inteligência para operar o segmento rodoviário, socorrer os municípios e investir recursos para recuperar as condições de trafegabilidade na malha urbana das cidades”, explicou Pedro Sales. “Esta é a etapa piloto do programa, com 100 municípios contemplados em todas as regiões do Estado. A partir daí, vamos aperfeiçoar nosso trabalho e atender a todos os 246 municípios goianos”, projetou.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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