Caiado visita PMs feridos e ressalta preparo das forças de segurança

O governador Ronaldo Caiado visitou, neste sábado, 23, o tenente da Polícia Militar de Goiás (PMGO) Diego de Paula Castro, que está internado no Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia. Ele foi baleado na cabeça durante um confronto entre equipe do Comando de Operações de Divisas (COD) e um grupo fortemente armado e de alta periculosidade vindo de Minas Gerais.

“São homens que eu tenho um orgulho enorme em ser chefe. Com competência e coragem, dão garantia, credibilidade para toda população de Goiás poder viver em paz”, enalteceu o governador.

Os suspeitos chegaram a Goiás, na região de Corumbaíba, no Sul do Estado, na manhã da sexta-feira (22/09) e foram interceptados pelos policiais do COD, unidade especializada em ações de policiamento preventivo e repressivo nas divisas do estado.

Na operação, três homens fortemente armados e que teriam envolvimento com facção criminosa morreram. Caiado fez questão de enfatizar que a visita foi o primeiro compromisso ao retornar ao Brasil, após agenda oficial na Argentina, onde falou sobre o trabalho das forças de segurança no combate ao narcotráfico em Goiás.

Acompanhado pelo secretário de Estado de Segurança Pública, coronel Renato Brum, o governador também esteve com familiares e com o segundo policial ferido na ação, o cabo Clécio Rodrigues, que já teve alta médica.

Comandante-geral da PMGO, coronel André Henrique Avelar, ressaltou que o aparelhamento fornecido pelo Governo, com entrega de armas de alta precisão, foi o diferencial para salvar a vida dos policiais nesta ocorrência. “Foi importante o armamento, atirou de dentro da viatura com fuzil [calibre] 762 para atingir os alvos”, narrou.

Os dois militares feridos foram socorridos e encaminhados para o Hospital de Caldas Novas conscientes e estáveis. Devido a gravidade do ferimento, o tenente Diego de Paula foi transferido para um hospital em Aparecida de Goiânia, onde passou por cirurgia e apresenta quadro estável.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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