Caidado indica nove nomes para compor secretarias do Estado

O governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) anunciou na tarde desta terça-feira (11), durante coletiva de imprensa, nove nomes confirmados para assumir as pastas do governo e cargos de diretoria e presidência dos órgãos do Estado de Goiás. Ao todo são 17 secretarias, os outros oito nomes ainda devem ser confirmados por Caiado.

Nomes já confirmados:

  •  Secretaria de Segurança Pública – Rodney Miranda

Rodney Rocha Miranda, 54 anos, delegado aposentado da Polícia Federal. Formado em Administração e Direito pela UNIUDF, pós-graduado em Carreiras Jurídicas pela Escola Superior da Magistratura do DF e em Segurança Pública pela ANP/DPF/MJ. Foi integrante da Comissão de Reforma das Leis Criminais e autor do texto que originou o projeto de criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Foi por duas vezes secretário de Segurança do Espírito Santo (2003-2005 e 2007-2010) e também secretário de Defesa Social de Pernambuco (2006). Foi prefeito de Vilha Velha (2013-2016) e deputado estadual (2011-2012).

  •  Saneago – Ricardo Soavinski

Oceanógrafo formado pela Universidade do Rio Grande, Ricardo José Soavinski, 55 anos, é o atual presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Analista Ambiental Federal, foi presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), secretário nacional de Recursos hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná e presidente do Conselho Fiscal da Paraná-Previdência.

  • Secretaria de Saúde – Ismael Alexandrino Jr

Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Pernambuco com Fellow em Terapia Intensiva pela Universidade de Milão e Bolonha, Ismael Alexandrino é atual diretor-presidente do Instituto Hospital Base e também conselheiro titular do Colegiado Gestor da Saúde do Distrito Federal. Tem MBA em Gestão da Saúde pela Fundação Getúlio Vargas, foi da diretoria Médica Executiva da DASA, chefe da UTI do Hospital Regional do Gama, Diretor Geral do Hospital de Base do Distrito Federal, superintendente de Saúde da Região Sul do DF e secretário Adjunto de Gestão da Saúde do Distrito Federal.

  • Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Adriano da Rocha Lima

Engenheiro formado em Engenharia Elétrica e Telecomunicações pela PUC-Rio, Adriano da Rocha Lima tem 46 anos e é pós-graduado em Planejamento Estratégico de Redes pela Telia Academy (Kalmar-Suécia) e em Administração Executiva de Negócios pela COPPEAD/UFRJ. É mestre em filosofia pela UFRJ e já atuou como engenheiro da Nortel (multinacional de tecnologia da Flórida, nos EUA) e da Promon Eletrônica. Foi diretor de engenharia da Claro Brasil e também fundador e CEO da WebRadar.

  • Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – Marcos Cabral

Prefeito de Santa Terezinha de Goiás pelo terceiro mandato (1997-2000; 2009-2012; 2016-2018), Marcos Ferreira, 49 naos, Cabral é filiado ao Democratas e foi um dos fundadores do PFL em Goiás. Formado em Gestão Pública e também técnico em Mineração e em Pavimentação Asfáltica. Já foi vereador em Santa Terezinha de Goiás, diretor do programa Asfalto Novo da Agetop e um dos coordenadores em Goiás da campanha de Ronaldo Caiado à Presidência da República, em 1989.

  • Detran – Marcos Roberto

Advogado com pós-graduação em direito civil e processual civil, foi sócio-fundador do escritório Rios e Silva Advogados Associados S/S, membro da comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-GO 2010/2012 e 2013/2015. Foi Procurador da Câmara Municipal de Mozarlândia 2011 a 2013. Atualmente é Tesoureiro e procurador estadual do Democratas em Goiás.

  • Indústria e Comércio – Wilder Morais

O senador pelo partido Democratas, tem 50 anos de idade. Formado em Engenharia Civil, na antiga Universidade Católica de Goiás (UCG), hoje Pontifícia Universidade Católica (PUC). Pai de três filhos. Wilder entra na política nas eleições de 2010. É convidado a ocupar uma secretaria no Governo, na pasta da Infraestrutura. Em 2012 Wilder assumiu vaga no Senado. Apesar de não ter experiência na área política, é considerado uma das grandes revelações no Senado por sua capacidade de articular a liberação de emendas e recursos para Goiás. Ainda no campo da política, Wilder iniciou sua vida partidária no DEM. Depois ingressou no PP. Sem espaço na base do governo para disputar a reeleição, Wilder deixou o PP e voltou para o DEM, a convite de Ronaldo Caiado.

  • Operacional do Detran – José Soter

Gestor público em contratos e licitações. Trabalhou na Celg por 33 anos, onde atirou como presidente da Comissão de Licitações da Celg. Foi também Membro dos conselhos de Administração e Fiscal da CelgPar.

  • Operacional do Detran – José Soter

Mestre e doutora em Economia pela EPGE/FGV, Cristiane Alkmin Junqueira é conselheira do CADE, professora da FGV e parecerista da Revista de Direito Administrativo da FGV Direito Rio. Foi secretária-adjunta da Seae/MF, gerente-geral de assuntos corporativos da Embratel, economista do Ibre/FGV, diretora do departamento econômico do Family Office do Grupo Libra e economista do Itaú Asset. Foi também gerente estratégica da Cementos Progreso, diretora da ONG Pacunam (ambos na Guatemala), diretora do departamento econômico da Compañia de Comércio e Exportación e diretora adjunta da Autoridade de Desenvolvimento Local, ambos em Porto Rico.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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