Segundo o portal Notícias da TV, o ator Caio Junqueira, falecido em 2019, ganhou uma ação trabalhista contra a Record, que atuou na empresa de 2008 a 2016. Junqueira processou a emissora na Justiça do Trabalho em 2017 e exigiu o reconhecimento do vínculo empregatício. Ele venceu o segundo julgamento na semana passada.
No processo, Junqueira solicitou o pagamento por direitos não concedidos pela Record. O ator relatou que foi contratado em 2008 e foi forçado a usar um escritório de advocacia para assinar sua fiança. Devido ao sucesso do filme Tropa de Elite (2007), o ator foi convidado para fazer parte do elenco permanente da emissora, quando o ator se destacou como policial Neto.
Ele assinou o acordo em agosto de 2008. Na Record, fez a série A Lei e o Crime (2009) e diversas outras produções, como Ribeirão do Tempo (2010), Milagres de Jesus (2014), José do Egito (2013) e Conselho Tutelar (2015). Junqueira alegou que cumpria horário e obrigações com a Record, além de ter acordo de exclusividade –não poderia atuar em qualquer outro veículo de TV aberta sem autorização da emissora.
A emissora Record conseguiu vencer a disputa judicial em primeira estancia, durante o julgamento que ocorreu no fim de 2019. Porém, após a defesa de Caio Junqueira recorreu, a 8ª Turma do TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região) entendeu que, de fato, havia vínculo empregatício entre as partes e determinou o pagamento dos direitos renegados anos atrás.
O valor do processo é de R$ 60 mil. A Record ainda pode recorrer da decisão.