Caiu: presidente da CBF é afastado

Rogério Caboclo não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol. O dirigente foi afastado pela Comissão de Ética da entidade por 30 dias, a partir deste domingo (06), após a denúncia de uma funcionária  que o acusa de assédio sexual e moral.

O vice Antônio Carlos Nunes irá assumir o cargo durante este período. Nesta segunda-feira (07), haverá uma reunião entre os diretores e vice-presidentes, no Rio de Janeiro. A defesa de Caboclo nega as acusações e diz que irá provar a inocência do dirigente.

Caboclo sai de cena no momento em que há atrito entre a comissão técnica e jogadores da seleção brasileira antes da Copa América, e após prometer ao governo federal trocar Tite por Renato Gaúcho na próxima terça-feira, segundo noticiado pelo SporTV.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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