Caldas Novas aprova disponibilização de IPTU em braile

Projeto de lei foi apresentado na última terça-feira (05) pelo vereador João Henrique Muniz (DEM).

Foi apresentado na Câmara Municipal de Caldas Novas projeto de lei que determina a disponibilização de boleto do imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em braile para pessoas com deficiência visual. O texto é de autoria do vereador João Henrique Muniz (DEM) e foi aprovado.

De acordo com o vereador, o projeto foi criado com base no grande número de deficientes visuais desamparados na cidade de Caldas Novas.

“Devido a grande proporção de deficientes visuais na cidade e deles nunca terem recebido apoio do poder público, resolvi criar a lei e dar esse suporte para os deficientes pagarem suas dívidas”, comenta o vereador.

Os votos dos vereadores da casa para o projeto de lei foram unânimes. Portanto, o projeto seguirá para a prefeitura e deve entrar em vigor no início do ano.

“Liguei para o prefeito Kleber Marra e ele já me deu o aval de aprovação, ele só está esperando os trâmites para fazer o projeto funcionar a partir do ano que vem. Antigamente a inclusão era zero na cidade, agora as coisas mudaram”, conclui João Henrique.

Ainda não foi divulgado como será o funcionamento do projeto e nem as inscrições para os interessados.

Deficiente visual no Brasil

Segundo dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, 18,6% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual. Entretanto, desse total 6,5 milhões apresentam deficiência visual severa, sendo que 506 mil têm perda total da visão (0,3% da população) e 6 milhões, grande dificuldade para enxergar (3,2%).

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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