Caldas Novas confirma primeira morte por dengue em 2024

Caldas Novas confirma primeira morte em decorrência da dengue

Foi confirmada, nesta quarta-feira, 28, a primeira morte em decorrência da dengue em Caldas Novas, no sudeste goiano. De acordo com as informações divulgadas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da cidade, o óbito do paciente de 42 anos, do sexo masculino, foi registrado no dia 15 de fevereiro, e ele apresentava comorbidades. 

Após investigação epidemiológica, o caso foi confirmado nesta quarta, enquanto outros dois casos suspeitos foram descartados. A SMS esclarece que, diante de casos suspeitos de dengue, são realizadas análises laboratoriais, revisões clínicas, considerações epidemiológicas e revisões de óbitos, em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde.

Ainda através da nota, a SMS esclarece que o Governo de Caldas Novas tem investido continuamente no Programa Municipal de Combate à Dengue e demais Arboviroses. 

“Desde o início do período chuvoso a gestão tem trabalhado com intensificação da assistência, aumento do horário e ampliação dos postos de atendimento, campanhas de informação sobre sintomas e fluxos de atendimento, e ainda, de mobilização para a limpeza, coleta de lixo e entulhos residenciais, e principalmente, à sensibilização da comunidade quanto à sua corresponsabilidade”, diz a nota.

Até terça-feira, 27, a Vigilância Epidemiológica notificou 1245 casos de dengue em Caldas Novas, dos quais 552 foram confirmados, além de três casos de Chikungunya registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) online.

A SMS esclarece ainda, que foi solicitado recursos junto ao Ministério da Saúde para o enfrentamento das arboviroses e lamentou o falecimento da vítima. “Lamentamos o ocorrido e respeitosamente nos colocamos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos”, finaliza. 

21 mortes por dengue em Goiás

O número de mortes por dengue em Goiás aumentou rapidamente, atingindo 21 em menos de uma semana após o primeiro óbito confirmado. Há ainda 72 mortes suspeitas em análise. O total de casos confirmados ultrapassou 30 mil, de acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses da Secretaria de Saúde de Goiás, atualizado em 27 de fevereiro.

Os municípios com maiores índices de mortes pela doença são: Anápolis, com seis casos; Uruaçu com três confirmações; Águas Lindas de Goiás, Luziânia, Iporá e Cristalina estão com dois casos confirmados em cada e Goiânia, Aurilândia, Alto Horizonte e Caldas Novas tem um óbito cada.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp