Caldas Novas e Cidade de Goiás cancelam festas de final de ano

Caldas Novas e Cidade de Goiás anunciaram o cancelamento das festas de fim de ano para conter a nova onda da Covid-19. O prefeito de Caldas Novas, cidade conhecida por suas águas termais, o prefeito Evandro Magal (PP) informa que não serão realizados eventos públicos, como a tradicional contagem regressiva da virada.

“Nós não faremos chuva de fogos, estamos orientando os hotéis e empresas de turismo a não fazerem para não termos aglomerações. Estamos recomendando às famílias que fiquem em casa, não saiam à rua, que comemorem com o mínimo de pessoas possíveis, se possível apenas o núcleo familiar, para evitar novos casos da Covid-19. Estamos pedindo para a associação dos hotéis não fazerem, apenas a ceia, sem música, até mesmo em respeito a memória das vítimas.”, declara o prefeito.

Na cidade de Goiás, considerada patrimônio cultural da humanidade, a prefeita Selma Bastos (PT) mandou fechar a praça do Coreto no Centro Histórico, onde tradicionalmente acontece a festa da virada.

 

 “Cancelamos os eventos festivos de final de ano. Nós já estamos fechando a praça todos finais de semana das 18h às 6h da manhã, para evitar aglomerações. Nós não podemos fazer festas, o momento requer todos os cuidados no enfrentamento e dar o exemplo”, afirma a prefeita de Goiás.

 

Além de Caldas Novas e Goiás, Aruanã, Pirinopolis e o Show da Virada na Praça Cívica em Goiânia não terão festividades.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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