Calor e chuvas: confira a previsão do tempo para o final de semana

O feriado de Dia de Finados, neste sábado, 2, será caracterizado por um clima instável na maior parte do Brasil. Apesar disso, as temperaturas permanecerão elevadas, podendo ultrapassar os 30ºC em algumas áreas. Meteorologistas alertam para a possibilidade de chuvas fortes, com riscos de trovoadas durante a madrugada e temporais à noite. Confira a previsão do tempo para sua região a seguir.

Frio também fará presença

No Sul do Brasil, Porto Alegre e Curitiba não devem registrar chuvas durante o feriado. Em Porto Alegre, as temperaturas terão grande amplitude, com mínima de 20°C e máxima que pode chegar a 30°C. Em Curitiba, o dia será mais frio, com temperaturas não ultrapassando os 21°C.

Já em Florianópolis, a capital de Santa Catarina, a previsão é de chuva quase o dia todo, com mínimas de 19°C e máximas de 25°C.

No Sudeste, a chuva não deve ocorrer no Rio de Janeiro, onde a mínima é esperada em 20°C e a máxima em 27°C. Em São Paulo, há previsão de chuvas à tarde, com temperaturas variando entre 15°C e 26°C. Belo Horizonte enfrentará chuvas fortes à tarde e à noite, com temperaturas entre 17°C e 25°C. Em Vitória, a chuva deve ocorrer pela manhã e à tarde, com a previsão de temperaturas entre 21°C e 25°C.

Alertas de chuvas fortes

Alertas de temporais foram emitidos para Cuiabá, Campo Grande, Goiânia e Brasília, com mínimas em torno dos 20ºC e máximas próximas aos 30ºC. No Nordeste, Maceió, São Luís, Recife, Natal, Aracaju e Salvador também devem enfrentar chuvas durante o feriado, mas com menor intensidade. Segundo a Climatempo, apenas Teresina deve ter tempo seco, com as temperaturas mais altas da região, podendo chegar a 39ºC.

Por fim, a chuva deve atingir a maioria das capitais da região Norte, incluindo Rio Branco, Porto Velho, Palmas, Manaus e Macapá, onde as temperaturas estarão em torno dos 30ºC. Boa Vista é a única capital da região que não deve ter chuvas no feriado, com mínima de 29°C e máxima prevista de 37°C.

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Escândalo envolvendo BYD e escravidão moderna pode abalar relações Brasil-China

A fabricante chinesa de carros elétricos BYD está enfrentando uma grave denúncia no Brasil, após a contratação de uma subempreiteira que trouxe mais de 163 trabalhadores da China para as obras de sua fábrica na Bahia. Inspeções realizadas pelas autoridades constataram condições alarmantes: jornadas de trabalho de dez horas, alojamentos insalubres, retenção de passaportes e parte dos salários confiscados pelos empregadores.

Essas práticas foram enquadradas pelo Código Penal Brasileiro como indicativas de escravidão moderna. A denúncia veio à tona pouco antes do Natal, com a Jinjiang Construction, subcontratada pela BYD, negando as acusações. Em resposta, a BYD rescindiu o contrato com a empresa, suspendendo temporariamente as obras da fábrica.

Impacto diplomático e comercial

A construção da fábrica, que envolve um investimento de US$ 1 bilhão, é o primeiro grande projeto da BYD nas Américas e um marco nas relações comerciais entre Brasil e China. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, e os laços entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping têm sido fortalecidos, com o presidente brasileiro até utilizando veículos da marca BYD em seus deslocamentos.

No entanto, o escândalo ameaça manchar a imagem da empresa, que investiu milhões em marketing para promover sua entrada no mercado ocidental. Um representante da BYD insinuou que forças externas poderiam estar utilizando o caso para difamar marcas chinesas e prejudicar as relações sino-brasileiras.

Um aspecto ainda não esclarecido é o motivo de trazer trabalhadores da China para a construção no Brasil, prática anteriormente denunciada em países africanos.

Escravidão moderna: um problema recorrente

O caso da BYD chama atenção para um problema persistente no Brasil. Denúncias de condições análogas à escravidão são comuns, especialmente na indústria têxtil, que frequentemente explora trabalhadores bolivianos, e em setores como as plantações de café e vinhedos.

No ano passado, mais de 200 trabalhadores foram resgatados em situação de escravidão em vinícolas no sul do Brasil. Apesar da repercussão, as empresas envolvidas geralmente enfrentam apenas sanções financeiras, enquanto as vítimas raramente recebem qualquer forma de reparação.

O escândalo envolvendo a BYD não apenas expõe as dificuldades na fiscalização das condições de trabalho, mas também destaca os desafios diplomáticos e comerciais que podem surgir em projetos internacionais de grande escala.

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