Câmara aprova castração química para pedófilos

Câmara Aprova Castração Química para Pedófilos

A Câmara dos Deputados aprovou, na quinta-feira, 12 , um projeto de lei que determina a castração química de pessoas condenadas por pedofilia. A proposta, que recebeu 367 votos favoráveis, 85 contrários e 14 abstenções, segue agora para análise no Senado.

O projeto original, de autoria do deputado federal Aluisio Mendes (Reúblicanos-MA), visa à criação de um cadastro nacional de condenados por crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Este cadastro será gerido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e incluirá dados qualificados e fotografias dos condenados com sentença transitada em julgado.

A castração química foi incluída no projeto por meio de uma emenda apresentada pelo deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP). Esta medida não integrava o relatório original da deputada relatora, Delegada Katarina (PSD-SE), mas foi aprovada com 267 votos favoráveis, 85 contrários e 14 abstenções.

Críticas à medida

A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) criticou a medida, argumentando que a castração química não contribuirá para a proteção de crianças e adolescentes, uma vez que os pedófilos podem utilizar outros meios, inclusive virtuais, para praticar violência sexual. A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) também se manifestou contra a proposta, classificando-a como “populismo penal”.

Por outro lado, o deputado Sanderson (PL-RS) defendeu a iniciativa, argumentando que a castração química é adotada em outros países, como os Estados Unidos e a Polônia.

A castração química será realizada por meio do uso de medicamentos inibidores da libido, conforme regulamentação do Ministério da Saúde, respeitando eventuais contraindicações médicas. Esta medida será aplicada de forma cumulativa às penas já previstas para os crimes sexuais no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Mulher detida por levar coroa de flores para casa de Lula recebe R$ 14 mil do Exército

Mulher Detida por Ofensa a Agente da PF em Casa de Lula

Nesta quarta-feira, 18, uma mulher de 77 anos foi presa pela Polícia Federal após uma tentativa de deixar uma coroa de flores em frente à residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. O incidente ocorreu no bairro Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

Identificada como Maria Cristina de Araújo Rocha, a mulher é filha de um general de divisão e pensionista, recebendo R$ 14,5 mil do Exército. A mulher é moradora de Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, e foi reconhecida como uma militante bolsonarista e antipetista ativa, conhecida por participar de várias manifestações contra o presidente Lula e o PT. Em 2020, ela esteve em uma manifestação na Avenida Paulista, onde chegou a levar um taco de beisebol e precisou ser retirada pela Polícia Militar para evitar confrontos.

Ação da mulher

Maria Cristina de Lurdes Rocha, a mulher envolvida, estacionou seu veículo próximo à residência por volta das 17h40 e tentou depositar a coroa de flores no local. No entanto, a segurança da presidência, composta por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), impediu a ação e retirou a coroa da calçada.

A mulher chegou ao local por volta das 17h30 em um veículo Honda Civic adornado com imagens ofensivas ao Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo uma foto do ministro Alexandre de Moraes atrás das grades, acompanhada de um desenho de uma caveira e uma ratazana. Ela tentou deixar uma coroa de flores no portão da casa de Lula, uma ação que parecia zombar da saúde do presidente. Ao ser abordada pelos policiais federais, Maria Cristina protestou e iniciou uma discussão. Durante a interação, ela mencionou que seu pai era general de divisão e que estava protestando em nome da direita e por uma amiga que havia sido presa, sem esclarecer as circunstâncias da prisão.

Após mais de 20 minutos de discussão, os policiais decidiram levá-la à Superintendência da Polícia Federal. Quando um policial negro se aproximou para pegar a chave do carro, Maria Cristina o ofendeu racialmente, dizendo: “Escuta aqui, eu não vou fugir, seu macaco.” Em seguida, ela se virou para a imprensa e afirmou que não é racista, argumentando que sua filha já havia namorado um negro.

A mulher foi detida e o carro dela foi removido do local por um guincho da Polícia Militar após uma inspeção dos agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Situação atual do Presidente Lula

O presidente Lula está atualmente em sua residência em São Paulo, se recuperando de uma cirurgia realizada na semana passada para drenar um hematoma intracraniano. Na manhã de quinta-feira, 19, ele passou por exames e foi liberado para voltar a Brasília.

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