Câmara aprova texto de projeto que permite a privatização dos correios

A câmara aprovou nesta quinta-feira o texto principal do projeto de lei que permite a privatização dos Correios. Ainda é preciso votar sugestões de alteração na proposta antes do projeto ser encaminhado ao Senado. O texto foi aprovado por 286 votos a favor e 173 contra.

O governo pretende privatizar a estatal centenária no primeiro trimestre do próximo ano, para isso acontecer é necessário à conclusão do projeto nas próximas semanas. O Ministério da Economia tem intenção de se desfazer de 100% do capital da empresa.

O projeto de lei permite vender o controle total da companhia, no formato de um leilão tradicional, levando a empresa quem oferecer mais. O relator do projeto, o deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA) incluiu em seu texto um trecho que prevê estabilidade de 18 meses para os funcionários da estatal após a venda da empresa, além disso, o texto também estabelece as diretrizes para um Programa de Demissão Voluntária (PVD). Onde os funcionários que desejarem poderão pedir demissão após 180 dias da venda da empresa.

Com isso os funcionários teriam direito à manutenção de plano de saúde por um ano, o mesmo período que eles receberiam uma indenização. O funcionário também poderia passar por um programa de requalificação para preparar os funcionários para o mercado de trabalho.

 

 

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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