Câmara de Goiânia: após sessão cancelada por falta de quórum, vereadores batem ponto

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Hoje (28), os vereadores precisaram confirmar presença de forma nominal no plenário da Câmara de Goiânia. No Dia do Servidor Público, o vice-presidente da Casa, Clécio Alves (MDB), pediu que o quórum fosse registrado por chamada nominal. Na manhã de ontem, a sessão foi cancelada por ter apenas nove vereadores. O total é 35.

A pauta de projetos para serem votados na sessão acumulou, somando assim 16 páginas no total. No entanto, apenas um projeto de lei foi aprovado, o qual denomina uma praça. As discussões no plenário se mantiveram pelo cumprimento aos funcionários públicos do município, defesas de propostas e apresentação de requerimentos.

Os vereador Marlon Teixeira (Cidadania) propôs que a vacinação contra a Covid-19 pudesse ser realizada nas escolas municipais para um acesso facilitado aos adolescentes da cidade. O presidente da Comissão Especial de Investigação (CEI) da Enel, vereador Mauro Rubem (PT), afirmou que a comissão vai convocar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para prestar esclarecimentos. A Aneel é responsável pela regulação e fiscalização do setor elétrico nacional.

Sessão cancelada por falta de quórum

A sessão ordinária desta quarta-feira (27) deixou de ser aberta por falta de quórum pois apenas nove vereadores, dentre os 35 parlamentares, estiveram presentes no plenário. Os nomes que registraram presença foram: Isaias Ribeiro (Republicanos), Raphael da Saúde (DC), Mauro Rubem (PT), Joãozinho Guimarães (Solidariedade), Leandro Sena (Republicanos), Gabriela Rodart (DC), Thialu Guiotti (Avante), Anselmo Pereira (MDB) e Clécio Alves (MDB), o qual estava presidindo a sessão.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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