Câmara de Goiânia suspende atividades por 8 dias devido a Covid-19

Portaria publicada nesta quarta-feira, 24, suspende as atividades da Câmara de Goiânia entre os dias 25 de fevereiro, amanhã, e 04 de março como medida de contenção da pandemia de Covid-19. Durante esse período, a sede do Poder Legislativo passará por limpeza e desinfecção. 

A suspensão das atividades foi anunciada na manhã de hoje, 24, pelo presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), em primeiro momento até a próxima terça-feira, 02. No entanto, Policarpo acatou as recomendações do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina (SESMT) do Legislativo e aumentou a suspensão para 8 dias.

As atividades voltam a funcionar dia 5, em meio período e com quadro de funcionários reduzido.

Lembrando que na terça-feira, 23, Romário publicou uma nota de pesar pelo servidor da Câmara lotado no gabinete da vereadora Léia Klebia, Valter Almeida, que morreu em decorrência da Covid-19.

Na última semana, o vereador Cabo Senna perdeu o pai Eduardo de Sousa Soares, 80 anos, também em decorrência do vírus. Ele já havia perdido a mãe, Zélia de Sena Soares, 80, e o irmão mais velho Francisco de Assis de Sena Soares, 56.

Confira a portaria na íntegra aqui

Foto: Vanessa Chaves/G1

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos