Câmara dos Deputados aprova urgência para projeto de lei que prevê anistia a condenados por atos golpistas

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A Câmara dos Deputados votaram na noite desta quarta-feira, 17, a favor da urgência do Projeto de Lei 2162/23, que prevê anistia aos condenados por atos golpistas. Dos 17 deputados federais de Goiás, 13 votaram a favor.

A urgência significa acelerar a tramitação do projeto, que poderá ser votado diretamente no plenário e que ainda tem data para ser definida. No total, foram 311 votos a favor, 163 votos contrários e 7 abstenções.

Confira como os deputados goianos votaram

Votos a favor:

  1. Adriano do Baldy (PP)
  2. Célio Silveira (MDB)
  3. Daniel Agrobom (PL)
  4. Dr. Ismael Alexandrino (PSD)
  5. Dr. Zacharias Calil (União Brasil)
  6. Gustavo Gayer (PL)
  7. Jeferson Rodrigues (Republicanos)
  8. Lêda Borges (PSDB)
  9. Magda Mofatto (PRD)
  10. Marussa Boldrin (MDB)
  11. Professor Alcides (PL)
  12. Samuel Santos (Podemos)
  13. Silvye Alves (União)

Votos contrários:

  1. Del. Adriana Accorsi (PT)
  2. Rubens Otoni (PT)

Ausentes:

  1. Flávia Morais (PDT)
  2. José Nelto (União)

Proposta de anistia

A proposta de urgência foi apresentada a partir de um projeto de lei de 2023, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), e propõe anistia aos condenados pelo Supremo Tribunal Federa, como Jair Bolsonaro (PL), e também os envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro.

“Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 30 de outubro de 2022 e o dia de entrada em vigor desta Lei”, diz o texto.

Nas redes sociais, o deputado Gustavo Gayer (PL) comemorou a aprovação de urgência e disse que apoiadores venceram “uma importante batalha”.

Já Adriana Accorsi (PT), por meio das redes sociais, criticou a medida e informou que estará lutado contra a anistia ao lado do deputado Rubens Otini (PT).

“Nós estaremos aqui lutando contra essa anistia, lutando contra a impunidade, e principalmente, para aqueles que tentaram contra o nosso país, a nossa democracia, inclusive de forma violenta, sejam punidos conforme os rigores da lei”, destacou Accorsi.

 

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