A Câmara tenta, desde 2011, colocar o ex-deputado Rubens Paiva como Herói da Pátria. A intenção é votar projetos que o inscrevam no Livro dos Heróis da Pátria. Rubens Paiva foi morto pela ditadura militar em 1971 e, desde então, diversas iniciativas foram propostas para homenageá-lo.
Há 14 anos, foi protocolado o primeiro projeto de lei com esse objetivo, mas acabou sendo arquivado em 2015. Outros projetos surgiram ao longo dos anos, sendo o mais recente em 2024, impulsionado pelo sucesso do filme “Ainda Estou Aqui”, do diretor Walter Salles. Políticos como Josenildo Ramos (PT-BA) e Erika Kokay (PT-DF) foram responsáveis por apresentar os novos projetos.
Além disso, em 2014, o deputado Renato Simões (PT-SP) propôs a troca do nome da Ponte Rio-Niterói, substituindo o nome “Costa e Silva” pelo de Rubens Paiva. Essas iniciativas visam reconhecer e valorizar a importância do legado deixado pelo ex-deputado, que lutou contra a ditadura e foi vítima do regime militar.
Busto de Rubens Paiva é exposto na Câmara dos Deputados e já foi alvo de deboche por parte do presidente Jair Bolsonaro. A persistência da Câmara em homenagear Paiva reflete o desejo de reconhecer sua importância histórica e política para o país. As tentativas de incluí-lo no Livro dos Heróis da Pátria demonstram o esforço contínuo da instituição em manter viva a memória e o legado de figuras que lutaram pela democracia.
Apesar dos obstáculos enfrentados ao longo dos anos, a Câmara dos Deputados mantém seu compromisso em homenagear Rubens Paiva. A perseverança dos parlamentares em dar o devido reconhecimento ao ex-deputado ressalta a importância de manter viva a memória daqueles que lutaram pelos valores democráticos no país. Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Acesse a coluna do DE para mais informações.