Câmara Municipal de Petrolina aprova projetos de doação de terrenos e reforma administrativa na cidade.

A Câmara Municipal de Petrolina aprovou, durante uma sessão extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (7), importantes projetos enviados pelo Poder Executivo. Entre as pautas aprovadas, estão mudanças na administração municipal e doações de terrenos para a Associação Petrolinense de Atletismo (APA), Associação de Apoio aos Sem Terras da Região Nordeste e Fundação Altino Ventura. A doação do terreno para a Fundação Altino Ventura foi uma promessa de campanha do prefeito Simão Durando, que afirmou em entrevista que o hospital de olhos seria construído no bairro Cosme e Damião, com um investimento de R$ 25 milhões.

O projeto da construção do Hospital da Fundação Altino Ventura foi aprovado por 21 votos a zero na Câmara Municipal de Petrolina. Segundo o prefeito Simão Durando, a construção do hospital no bairro Cosmo e Damião visa evitar que as famílias precisem se deslocar até Recife em busca de atendimento médico, economizando cerca de 800km em cada deslocamento. Outra doação de terreno aprovada foi para a APA, entidade referência no paratletismo brasileiro e atual tricampeã nacional, que receberá o terreno onde funcionava o antigo pátio de eventos, próximo ao Aeroporto Senador Nilo Coelho.

A reforma administrativa proposta por Simão Durando, que visa a reestruturação de órgãos municipais como a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Agência Reguladora do Município de Petrolina (Armup) e Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla), também foi aprovada pelos vereadores de Petrolina. O único projeto que não obteve unanimidade na votação foi o que trata da doação de imóvel público à Associação de Apoio aos Sem Teto da Região Nordeste, com o vereador Dhiego Serra se posicionando contra.

Essas votações e aprovações são de extrema importância para o desenvolvimento e melhoria dos serviços prestados à população de Petrolina. As doações de terrenos e as mudanças administrativas demonstram o compromisso da gestão municipal em promover avanços e investimentos nas áreas de saúde, assistência social, esporte e lazer. Com a aprovação unânime de grande parte dos projetos apresentados, a Câmara Municipal reforça seu papel fundamental na condução do desenvolvimento da cidade e no atendimento das demandas da comunidade local.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Maconha Medicinal: Produção na 1ª Fazenda Urbana de Cannabis do Brasil

Maconha medicinal: saiba como são fabricados os medicamentos da primeira fazenda urbana de cannabis do Brasil

Unidade da associação Aliança Medicinal, de Olinda, opera desde 2023. Produtos são usados no tratamento de doenças como depressão, epilepsia e Parkinson.

Ricardo Hazin, diretor-executivo da Aliança Medicinal, explica como funciona fazenda urbana de cannabis [https://s02.video.glbimg.com/x240/13247533.jpg]

Utilizada para fins terapêuticos, mas estigmatizada por conta de seu uso recreativo, a maconha já conta com um novo status e começa a ser cultivada em escala industrial no Brasil. Um exemplo disso é a fábrica da associação Aliança Medicinal, a primeira “fazenda urbana” de cannabis do país, localizada em Olinda [https://DE.DE.DE/pe/pernambuco/cidade/olinda/] (veja vídeo acima).

✅ Receba no WhatsApp as notícias do DE PE [https://www.whatsapp.DE/channel/0029Va7wmCV8F2pFDVgE0L2j]

Segundo a instituição criada em 2020, a unidade funciona desde março de 2023, quando a associação obteve autorização da Justiça para cultivar a erva e produzir remédios à base de maconha [https://DE.DE.DE/pe/pernambuco/noticia/2023/03/02/justica-federal-autoriza-associacao-de-olinda-a-plantar-maconha-e-produzir-medicamentos-a-base-da-planta.ghtml].

As medicações consistem em óleo extraído das flores da planta fêmea da cannabis e são usados no tratamento de doenças como depressão, epilepsia e Parkinson. Os produtos terapêuticos não geram os efeitos psicoativos da droga.

A “fazenda” funciona dentro de um galpão numa área de mil metros quadrados, no bairro da Vila Popular, em Olinda, no Grande Recife. No local, as mudas são cultivadas e mantidas em dez contêineres a temperaturas que variam de 22 a 30 graus até o momento em que o extrato da flor é retirado para a produção do óleo (confira abaixo o processo de fabricação).

“A gente desenvolveu um módulo produtivo, automatizado, em que a gente consegue simular as estações do ano e dar a melhor condição de que a planta precisa para desenvolver as substâncias necessárias para fazer o medicamento”, explicou o diretor-executivo da Aliança Medicinal e engenheiro agrônomo Ricardo Hazin Asfora.

O local produz em torno de 2 mil frascos de 30 mililitros por mês, a um custo médio que vai de R$ 150 a R$ 500. Os valores correspondem ao preço dos produtos distribuídos pela entidade, que hoje tem cerca de 9 mil associados em todos os estados do país.

Além do produto, os usuários pagam pelo frete, que custa a partir de R$ 10 para o Grande Recife, R$ 45 para outros estados do Nordeste e R$ 70 para as demais regiões.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp