Câmera escondida em festa do pijama: mãe descobre em quarto da amiga de 11 anos

Menina de 11 anos descobre câmera escondida em festa do pijama

A menina de apenas 11 anos achou uma câmera de segurança escondida no quarto de sua amiga. A mãe questionou os pais sobre o ocorrido. Uma mãe ficou apavorada depois que a filha de 11 anos achou uma câmera de segurança escondida no quarto da amiga. O caso aconteceu recentemente durante uma festa do pijama na casa de uma colega da escola.

“Minha filha foi dormir na casa de uma amiga, com outra amiga. Ela me disse que havia ‘câmeras de segurança’ no quarto. Quando questionados sobre isso, os pais disseram que eram para fins de segurança e que estavam ‘desligadas’, relatou a mãe no fórum on-line Reddit.

Apesar da resposta dos responsáveis, a menina notou que a luz de um dos dispositivos ainda estava acesa e cobriu a câmera com uma camisa. Instantes depois, “o pai entrou no quarto, tirou a camisa, não disse nada e saiu”.

Segundo a internauta, sua filha sempre foi muito esperta e cautelosa. Por isso, entendeu o risco e preferiu não se trocar no cômodo. “Estou tentando entender por que eles possivelmente precisam de câmeras no quarto de sua filha de 11 anos, que é muito bem comportada”.

Embora a mãe tenha considerado a possibilidade de uma razão médica para as câmeras no quarto, a presença de outras duas crianças na festa do pijama a fez sentir que era inapropriado. “Minha filha sentiu como se a casa deles fosse a casa de um ‘sequestrador’ e eu nunca fiquei tão orgulhosa dela por seguir seu instinto, mas também fiquei apavorada”, admitiu a mulher. “Sinto que tenho a responsabilidade de fazer algo sobre isso, pelo menos deixar a outra mãe saber… mas, por experiências passadas, sei que coisas assim não são fáceis”.

Em outra parte da publicação feita no Reddit, a mulher disse que entrou em contato com os pais da amiga da filha. A explicação foi que, como o quarto da menina fica acima da garagem e pode ser acessado facilmente, eles colocaram apenas um dispositivo no cômodo para protegê-la. “Ela disse que a câmera está inativa e não é usada para vigiar ninguém. Ela nem pensou em como isso seria visto por outras pessoas porque sempre esteve lá. Esta é a primeira festa do pijama que a filha dela teve e pediu desculpas por fazer a minha se sentir desconfortável”.

Após a conversa, a mulher se sentiu um pouco melhor com a situação. Para ela, foi uma experiência de aprendizado para todos. “Minha filha não quer passar por isso de novo, e não passará. Estou extremamente orgulhosa dela por perceber que estava desconfortável e não ficar em um lugar onde não se sentia segura”.

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Policial militar é indiciado por homicídio de jovem em abordagem policial em Guaianases, zona leste de SP

A polícia informou que o tiro que resultou na morte da jovem de 16 anos saiu de uma arma de um policial militar. O delegado responsável pelo caso afirmou que existem indícios fortes de que o disparo que matou Victoria Manuelly, durante uma abordagem policial em Guaianases, zona leste de DE, partiu da arma de um PM após ele agredir o irmão da vítima com uma coronhada.

O delegado Victor Sáfadi Maricato, após analisar as imagens da câmera corporal do PM e ouvir testemunhas, apontou a possibilidade do tiro ter sido efetuado pela arma do sargento Thiago Guerra no momento em que ele agrediu Kauê com a pistola. Maricato destacou que o uso de coronhadas não corresponde às práticas das polícias brasileiras, e por isso o PM foi indiciado por homicídio.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou a prisão do policial militar e a apreensão da arma utilizada. Em nota, a SSP lamentou a morte da adolescente e afirmou que está investigando todas as circunstâncias do ocorrido. A PM se posicionou sobre o caso, afirmando que não tolera desvios de conduta e que o policial será punido conforme os protocolos estabelecidos pela instituição.

O irmão de Victoria Manuelly relatou que o policial confundiu ele com um suspeito, agredindo-o com uma coronhada na cabeça e resultando no disparo que atingiu a jovem. Ele também mencionou que os agentes da PM não prestaram socorro à vítima, que veio a óbito no local. Após o ocorrido, o irmão da adolescente foi detido, sendo liberado horas mais tarde.

O caso foi registrado no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista, e um Inquérito Policial Militar será aberto para investigar os fatos. A morte da jovem por um disparo proveniente de uma arma de um policial militar gerou indignação na população e reforça a importância da transparência e responsabilização das autoridades envolvidas em casos de violência policial.

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