Câmeras de segurança flagram o momento que o ex-funcionário mata o gerente da empresa

Conforme apurado anteriormente pelo Diário do Estado, na tarde desta quarta-feira, 16, um homem matou a tiros o ex-chefe, atingiu um outro funcionário e se matou dentro de um estabelecimento comercial na Vila Morais, em Goiânia. Identificado como Marciano Leodorico da Silva, o ex-funcionário matou o gerente José Edilson da Silva. Outra vítima levou tiro na perna, o funcionário Gilvan Fabrício Gonçalves e Souza.

Segundo o advogado da empresa, o funcionário foi demitido em abril de 2019. Imagens da câmera de segurança capturaram o momento que, aproximadamente às 15h30, Marciano chega ao local armado e atira no peito de José. Depois, ele atira na perna de Gilvan, que consegue sair da sala e é perseguido. Após isso, ele retorna para sala, onde se suicida com um tiro na cabeça.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, porém quando chegou ao local, tanto o autor dos disparos quanto o gerente já estavam mortos. Gilvan foi atendido e levado pelo Samu, porém ainda não foi informado o estado de saúde dele.

A motivação do crime é desconhecida e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

Vídeo a seguir contem cenas fortes.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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