Caminhão arrasta cabo de telefonia e carro capota ‘sozinho’ no Paraná

Vídeo mostra outro ângulo de carro capotando ‘sozinho’ no Paraná

A suspeita é de que um caminhão que passava na via arrastou um cabo de telefonia, que enroscou no carro e o fez capotar. Felizmente, ninguém se feriu.

Carro estacionado capota ‘sozinho’ no Paraná

Outra câmera de segurança registrou, por um ângulo diferente, o carro estacionado que capotou “sozinho” em Laranjeiras do Sul, na região central do Paraná. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira (25), enquanto a proprietária do veículo, Keli Cristina de Paula, estava trabalhando.

Nas imagens, é possível visualizar um caminhão bitrem carregado com toras de madeira passando ao lado do veículo estacionado. Pouco depois, uma caminhonete reduziu a velocidade ao passar pelo carro, e logo em seguida, a traseira do veículo foi arremessada para cima, tombando com os pneus para o alto.

De acordo com a proprietária, colegas que presenciaram o acidente foram chamá-la, e ao ver o ocorrido, ficou em estado de choque. Testemunhas informaram que o caminhão ao bater e arrastar o cabo de telefonia, ocasionou o capotamento do veículo. O vídeo não esclarece se o cabo já estava no chão antes da passagem do caminhão.

Após o ocorrido, o carro ficou com severos danos, e a proprietária revelou que não possuía seguro. Keli entrou em contato com a empresa responsável pelo caminhão, que alegou que os cabos de telefonia estavam parcialmente caídos, assumindo a responsabilidade do acidente caso provado o seu erro.

Tanto a empresa quanto o caminhoneiro reiteraram a versão de que não perceberam os fios enroscados no veículo. A empresa responsável pela telefonia ainda não se pronunciou sobre o caso. A situação permanece em aberto aguardando desdobramentos sobre a responsabilidade pelo ocorrido. Acompanhe o desfecho desta notícia no DE Paraná.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Monumento aos Voluntários Anônimos: Homenagem aos Heróis de Porto Alegre nas Enchentes

Heróis anônimos: Porto Alegre ganha monumento em homenagem aos voluntários das enchentes

Estrutura tem 27 metros de comprimento e dois metros de altura. Projeto foi idealizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e assinado pelo artista goiano Siron Franco.

Monumento aos Voluntários Anônimos, em Porto Alegre — Foto: Renan Mattos/Agencia RBS

De mãos dadas, 30 silhuetas de homens e mulheres, moldadas em perfis de cem quilos cada, carregam o peso simbólico do heroísmo e do altruísmo. Juntas, elas representam centenas de pessoas que atuaram na histórica enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio deste ano.

📲 Acesse o canal do DE RS no WhatsApp

O Monumento aos Voluntários Anônimos foi inaugurado na tarde de segunda-feira (2), no Parque do Pontal, em Porto Alegre.

Com 27 metros de comprimento e dois metros de altura, o monumento foi idealizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e assinado pelo artista goiano Siron Franco, de 77 anos. A escolha de Franco, como criador da obra também simboliza a solidariedade que o estado recebeu de outras partes do Brasil, por meio de doações e também voluntários que ajudaram na tragédia, segundo o Instituto.

“Há 50 anos realizei minhas primeiras exposições em Porto Alegre. Eu era muito jovem, e fui muito bem recebido por artistas mais velhos, como os mestres Ado Malagoli, Xico Stockinger e Vasco Prado. Com Iberê Camargo estive muitas vezes, ainda no Rio. Sempre tive muito carinho por essa terra, tendo participado de diversas exposições individuais e coletivas”, relata Franco.

Monumento aos Voluntários Anônimos, em Porto Alegre — Foto: Renan Mattos/Agencia RBS

No RS, 183 pessoas morreram em decorrência da enchente, sendo cinco na Capital. Além disso, mais de 160 mil pessoas e cerca de 49,2 mil edificações foram afetadas em Porto Alegre.

O Pontal, onde a obra está localizada, foi escolhido como ponto de instalação do monumento por sua relevância durante as enchentes. O local serviu como base para salvamentos e atendimento emergencial às vítimas.

Posicionado próximo à entrada do parque, o monumento convida os visitantes a refletirem sobre o legado deixado pelos voluntários.

“Nos sentimos imensamente honrados por poder ajudar a contar essa história de bravura e solidariedade do povo gaúcho”, diz Angelo Boff, diretor Corporativo da SVB, empresa proprietária do complexo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp