Caminhão da saúde oferece consultas médicas de graça na Ceasa, em Goiânia

Durante os dias 1 e 5 de fevereiro, um caminhão da saúde, que está estacionado nas Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa), oferece atendimento médico e exames de graça para a população de Goiânia. A expectativa é que 80 pessoas sejam atendidas por dia no veículo adaptado com consultórios. Além disso, 200 exames devem ser realizados a cada dia de atendimento.

As consultas médicas e os exames de imagem oferecidos no caminhão, como raios-x, são gratuitos. Porém, os exames de sangue são pagos. Os valores dos exames variam de acordo com a complexidade, mas a organização adianta que uma parceria com um laboratório obteve preços de custo. O mais caro, por exemplo, custa R$ 20.

O caminhão fica no pátio do entreposto, ao lado da rádio Ceasa. O veículo foi adaptado com salas especiais, que possibilitam a realização de consultas médicas e exames, como ultrassonografia urinária, da mama, próstata, pré-natal, eletrocardiograma e oftalmológicos.

A ação faz parte de parceria entre a Ceasa e a União de Atacadistas e Produtores de Hortifrutigranjeiros do estado de Goiás (Uniap) e a associação de apoio à saúde, organização não governamental de Cláudio Brandão.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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