Caminhão ‘engolido’ em cratera na Zona Oeste de Manaus: trânsito afetado e bairros sem água

Cratera se abre em avenida e ‘engole’ caminhão na Zona Oeste de Manaus

O acidente ocorreu na madrugada desta quarta-feira (11), de acordo com a Águas de Manaus o vazamento em uma tubulação de grande porte danificou a estrutura da via.

Trânsito ficou comprometido na região — Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica

Uma cratera se abriu e um caminhão de coleta de lixo foi ‘engolido’ na Avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus. O acidente ocorreu na madrugada desta quarta-feira (11). De acordo com a Águas de Manaus, o vazamento em uma tubulação de grande porte danificou a estrutura da avenida. Não há informações de feridos no acidente.

A Prefeitura de Manaus informou que já enviou equipes para concentrar os esforços para remover o caminhão da cratera.

De acordo com a concessionária, equipes já estão no local para fazer a manutenção e a troca das tubulações do local. Devido a manutenção, bairros das Zonas Norte, Oeste e Centro-Oeste devem ficar sem água até o final do dia, com o reabastecimento sendo normalizado na madrugada de quinta-feira (12).

Agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), foram acionados para realizar o controle do trânsito que ficou bastante comprometido na região. O órgão informou ainda que o trânsito será desviado para minimizar os impactos para os motoristas.

Leda Junior, vice-presidente do IMMU, indicou que cerca de 30 agentes estão atuando na operação, reforçando os desvios que serão feitos.

> “Nós fizemos duas principais intervenções desviando o trânsito da Coronel Teixeira para a Avenida Ipasi e a outra aqui nesta rotatória para que os trabalhadores possam trabalhar em segurança. A gente pede do condutor que ele possa andar com atenção para evitar qualquer tipo de sinistro, e agente pede que o condutor que possa também usar esses desvios” explicou o vice-presidente

Trabalhos de manutenção devem durar o dia todo — Foto: Jucélio Paiva/Rede Amazônica

*Reportagem em atualização

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Prefeitura de Manaus deve liberar Praia da Ponta Negra após flagrante de banhistas: Entenda.

Após flagrante de banhistas, a Prefeitura de Manaus deve anunciar a liberação da Praia da Ponta Negra. Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Com a seca severa, a praia da Ponta Negra, principal balneário de Manaus, estava interditada para banho.

A Prefeitura de Manaus fará o anúncio das ações para a liberação da Praia da Ponta Negra nesta quinta-feira (26). O anúncio vem após o flagrante feito pela Rede Amazônica de banhistas desrespeitando os avisos de interdição para banho, que estão em vigor desde 17 de setembro. A liberação do banho na praia será possível devido ao aumento do nível do Rio Negro, que atingiu 17,09 metros na terça-feira (24), ultrapassando a cota de emergência de 16 metros.

A prefeitura informou, por meio de nota, que o anúncio oficial sobre a liberação do banho na Praia da Ponta Negra será feito às 9h de quinta-feira (26), no anfiteatro do complexo turístico, na Zona Oeste de Manaus. Apesar do anúncio, o local permanece interditado no feriado de Natal, pois na quarta-feira (25) ainda foi possível flagrar banhistas desrespeitando as placas de interdição e vandalizando a cerca que delimita a área interditada.

O monitoramento das condições de banho na praia foi intensificado nos últimos 15 dias pela Prefeitura de Manaus, que solicitou laudos e relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros. A interdição da Praia da Ponta Negra foi necessária devido à proximidade do fim do aterro perene e ao leito natural do Rio Negro, que pode apresentar alterações no terreno durante os movimentos de cheia e vazante.

Em 2013, a Prefeitura de Manaus assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), resultando na adoção de normas para o uso da praia. De acordo com o TAC, a interdição pode ser aplicada sempre que laudos e relatórios comprovarem que as condições da praia se tornam impróprias para os banhistas, como ocorreu este ano após o Rio Negro atingir 12,11 metros, o menor nível já registrado em mais de 120 anos de medição.

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