Caminhões com excesso de madeira e outras irregularidades são barrados em Rio Verde

Três caminhões foram apreendidos em uma barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rio Verde por comprometer a segurança das pessoas. O veículo havia trafegado cerca de 300 quilômetros com excesso de carga de madeira e apresentava diversas outras irregularidades. 

 

De acordo com a assessoria da PRF,  os veículos e um dos motoristas dos caminhões estavam com documentação e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencidas, pneus em mau estado de conservação, falta de equipamentos obrigatórios e tacógrafo inoperante.

 

Uma vistoria dos agentes nos caminhões  identificou que as toras de madeiras estavam sem amarração adequada para impedir que se soltassem e caíssem na rodovia. Além disso, os troncos estavam cortados em tamanhos diferentes, o que fez com que excedessem as dimensões do compartimento de carga.

 

Os caminhões foram autuados e serão liberados após regularização. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece perda de ponto na CNH e multa de  R$ 195,23 para veículos que trafegarem em mau estado de conservação, de R$ 293,47 para licenciamento atrasado, de R$ 191,54 a cada 500 quilos ou fração de carga excedente, de R$ 293,47 por dirigir com habilitação vencida  e de R$ 195,23 por transitar sem equipamento obrigatório.

 

Assista ao vídeo:

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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