Caminhoneiro de Rio Verde espancou esposa por ‘estar irritado’

Homem joga esposa no asfalto e a deixa inconsciente em Rio Verde

O caminhoneiro que espancou a esposa no meio da rua em Rio Verde, deixando-a inconsciente na frente do filho, afirmou que estava irritado no momento em que cometeu a agressão. Inicialmente, a mulher optou por não representar contra o marido, que foi preso e solto pouco tempo depois do crime. Apesar da liberdade provisória, o juiz Alessandro Manso e Silva aplicou medidas cautelares para conter o homem.

Relembre a agressão em Rio Verde

Câmeras de segurança do local flagraram o momento em que o suspeito se descontrola e arremessa a mulher no chão, em Rio Verde. No vídeo em questão, é possível ver o momento em que o homem joga no meio da rua um pote cheio do que parece ser comida.

Em seguida, ele empurra a própria esposa depois de dar cotoveladas nela, fazendo-a perder a consciência. Dois veículos passaram pela cena do crime, um carro e uma moto, mas ninguém parou para ajudar. Depois de deixar a mulher desacordada no chão, o homem coloca-a sobre os ombros e a leva embora dali. O filho intervém e grita por socorro.

De acordo com a Guarda Civil Municipal, o suspeito então deixou a mulher no chão e dirigiu o caminhão para longe dali. No entanto, policiais o localizaram e prenderam em um posto a 25 km de Rio Verde, na BR-452. O caso ocorreu na última sexta-feira, 10.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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