Caminhoneiro é preso por estupro de adolescente que pediu carona, em Acreúna

Caminhoneiro é preso por estupro

Caminhoneiro é preso por estupro de adolescente que pediu carona, em Acreúna

Um caminhoneiro, de 52 anos, foi preso no momento em que estuprava uma adolescente de 13 anos em um quarto de hotel às margens da BR-060, em Acreúna, região sudoeste de Goiás. A prisão aconteceu na noite da última sexta-feira (10).

O caso foi descoberto após a garota enviar uma mensagem de áudio pedindo socorro para uma amiga. Na gravação, a vítima afirmou que pediu carona a um caminhoneiro, em Aparecida de Goiânia, com objetivo de seguir até Rio Verde. Porém, o homem a impediu de sair do caminhão e a levou até um hotel, onde trancou a porta e começou os abusos.

A amiga, então, fez a denúncia ao Conselho Tutelar, que acionou a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal.

O caminhão do homem foi encontrando por volta das 23h, durante uma ronda de policiais rodoviários pela região de Acreúna. O veículo estava estacionado em um hotel ao lado de um posto de combustível.

Ao entrarem no quarto, os agentes encontraram o caminhoneiro sem roupas forçando carícias na garota, que estava enrolada em uma toalha. Ao avistar os policiais, a adolescente correu desesperada em direção dele, alegando que estava ali contra sua vontade.

Adolescente saiu de São Paulo

Á polícia, a garota contou que saiu de São Paulo pegando caronas com caminhoneiros, percorrendo mais de mil quilômetros até o local onde foi resgatada. Ela pretendia chegar a Rio Verde para encontrar outra garota que conheceu nas redes sociais.

O conselho tutelar informou que a adolescente morava em um abrigo em São Paulo e já havia sofrido abusos sexuais antes.

O caminhoneiro foi preso em flagrante pelo crime de estupro e cárcere privado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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