Por conta do aumento nos preços dos combustíveis, algumas das associações ligadas aos caminhoneiros estão mobilizando uma greve por tempo indeterminado a partir de hoje (25). A categoria cobra promessas não cumpridas pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) durante a convocação de paralisação no mês de janeiro.
Na ocasião os caminhoneiros tentaram mobilizar uma paralização nacional, que estava prevista para o dia 1° de fevereiro, mas foi dissuadida pelo governo Bolsonaro, que anunciou um pacote de medidas para tentar evitar a greve como inclusão dos caminhoneiros no grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19, o que não foi cumprido.
O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias afirmou que a mobilização irá começar no domingo (25) e que 387 ofícios foram enviados ao governo com as demandas da categoria. A principal demanda é o fim da chamada Política de Paridade Internacional da Petrobras, que regula o preço do combustível de acordo com o mercado mundial.
Apesar da mobilização, a Associação Brasileira dos condutores de Veículos Automotores (Abrava) já afirmou que não irá aderir o movimento, diferente da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), que disse que apoia a decisão.