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Caminhoneiros têm cargas roubadas e são mantidos em cativeiro em Itumbiara

Última atualização 11/05/2023 | 16:12

Cinco pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no roubo de cargas de soja. Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil (PC), os alvos do grupo eram caminhoneiros, que foram mantidos em cativeiro por dois dias. Um dos locais foi invadido pela corporação.

A residência servia de cativeiro para o grupo que fica em Itumbiara, no sul goiano e de acordo com a polícia, depois do roubo, os caminhões e as carretas carregados eram levados para o estado de Minas Gerais, e os motoristas, soltos em outra cidade goiana.

Ainda de acordo com a PC, os reféns ficavam sob os “cuidados” de uma das cinco pessoas envolvida no crime, uma mulher, em algumas das vezes ela estava na companhia do filho, de apenas 3 anos de idade.

Roubo

Por fim, a polícia ainda informou que os suspeitos abordavam o caminhão e conduziam os motoristas até o cativeiro em um carro de passeio. Quando iam liberar as vítimas, levavam-no também no veículo até a cidade onde seria deixado. Um dos alvos foi preso em São Paulo.

Pena

A pena para pessoas que roubam caminhão com carga varia de acordo com a legislação. Geralmente, esse tipo de crime é considerado roubo qualificado, o que significa que é uma forma mais grave de roubo por envolver violência ou ameaça contra a vítima.

No Brasil a pena para roubo qualificado pode variar de 4 a 10 anos de prisão, mas pode ser aumentada em até 1/3 se o crime for praticado mediante o uso de armas ou se resultar em lesão corporal grave ou morte da vítima. Além disso, o roubo de cargas é considerado um crime que afeta a economia do país e pode ter um impacto significativo na segurança pública.

Enquanto fazer uma pessoa refém é considerado um crime muito grave e pode resultar em sérias consequências legais para o autor. A pena pode variar de 6 a 30 anos de prisão. Além disso, se a vítima for mantida em condições degradantes ou se ocorrer lesão corporal grave ou morte durante o sequestro, a pena pode ser ainda mais grave.

Assista ao vídeo: