Campanha contra a gripe atende 75% do grupo de risco

Campanha contra a gripe atende 75% do grupo de risco

Balanço parcial divulgado nesta quinta-feira, 26, pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que cerca de 300 mil pessoas foram vacinadas contra o vírus H1N1, H3N2 e uma variação do Influenza B. Esse número equivale a 75% da população do grupo de risco. A SMS aguarda o envio de novas doses da vacina, que deve ser realizado na próxima semana pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO).

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, até esta sexta-feira, 27, a imunização é direcionada às gestantes, mulheres com até 45 dias após parto e crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos. Segundo ela, no primeiro momento, devido a ampla divulgação, os grupos prioritários procuraram rapidamente as unidades de saúde e se protegeram.

Na próxima semana, entre os dias 30 de abril e 11 de maio, a campanha será voltada para os professores das redes pública e privada. Inicialmente, as vacinas foram aplicadas em pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, trabalhadores da saúde, doentes crônicos ou indivíduos com condições clínicas especiais. O Dia de Mobilização Nacional (Dia D) para todos os grupos prioritários ocorrerá no dia 12 de maio.

Além da imunização, outros cuidados podem impedir a multiplicação dos vírus, como cuidados com a higiene, lavar as mãos, cuidados ao tossir e utilização de lenços descartáveis e álcool em gel. Dessa forma, é possível se proteger de vários vírus respiratórios.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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