Campanha de vacinação antirrábica tem início em Aparecida de Goiânia

Campanha de vacinação antirrábica tem início em Aparecida de Goiânia

Nesta segunda-feira, 21, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia inicia a campanha de vacinação antirrábica. Por conta da pandemia da covid-19, a imunização ocorrerá em etapas, seguindo um sistema de escalonamento. A campanha vai até 27 de dezembro.

A cidade foi dividida em 10 macrorregiões. Em cada bairro de determinada área haverá cinco postos de vacinação, das 9h às 16h. A primeira etapa acontece na macrozona do Jardim Alto Paraíso e vai até dia 25 de setembro. Haverá tendas montadas em cinco pontos do bairro, que são: Escola Municipal José dos Santos B. Ferreira, Escola Estadual Jardim Dom Bosco, Escola Municipal Jardim dos Ipês, Escola Municipal Serra das Areias e Praça Madre Germana.

Além dos postos instalados nos bairros, equipes de imunização irão até as residências que possuem mais de cinco animais. A vacinação em domicílio pode ser solicitada pelo telefone (62) ‪3545-4844‬. Para se vacinar, os animais devem ter mais de três meses de idade, incluindo fêmeas prenhas ou que acabaram de ter filhotes e estejam amamentando.

Segundo o Centro de Zoonoses de Aparecida de Goiânia, animais doentes, que apresentarem alta carga parasitária, que estiverem subnutridos ou em condições de estresse devem evitar a vacinação. Também haverá vacinação na sede do órgão, que está localizado na Rua Rodeio esquina com a Rua Reno, Quadra 54, Pontal Sul.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos