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Campanha de vacinação contra febre aftosa não será prorrogada

Os criadores que deixarem de vacinar os animais estão sujeitos a multa de R$ 7,00 por cabeça de animal não vacinado, e de R$ 60,00 pela não entrega da declaração

O prazo para imunização do rebanho bovino e bubalino termina nesta sexta-feira (15), e não será prorrogado. Quem ainda não vacinou precisa ficar atento e acelerar o processo para conclusão dos trabalhos na data estipulada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).

O presidente da Agência, José Manoel Caixeta, destaca que a campanha não sofrerá nenhum prejuízo, devendo atingir o índice próximo de 100% de imunização de todo o rebanho bovino e bubalino, superior a 22 milhões de cabeças. Até a última quarta-feira (13), o percentual de vacinação era superior a 95%, conforme declarações já entregues na Agrodefesa. Todos os anos a primeira etapa de vacinação ocorre ao longo de maio, mas agora, por causa da greve dos caminhoneiros, o Governo de Goiás levou ao Ministério da Agricultura a sugestão para dilatação do prazo, por conta da dificuldade na distribuição de vacinas, no que foi prontamente atendido.

Os produtores têm até o próximo dia 22 de junho para entregar a declaração de vacinação, tanto por meio eletrônico, quanto físico. A declaração online deve ser feita no site da Agrodefesa, no link Declaração de Vacinação. Já a entrega física do documento deve ser feita nos escritórios da Agência, nos municípios onde se ficam as propriedades rurais, ou nas unidades do Vapt Vupt. Neste caso, o produtor tem de apresentar a declaração no modelo disponibilizado pela Agência, além da cópia da Nota Fiscal de compra das vacinas. Os criadores que deixarem de vacinar os animais estão sujeitos a multa de R$ 7,00 por cabeça de animal não vacinado, e de R$ 60,00 pela não entrega da declaração. Em todo o Estado, os fiscais e técnicos da Agrodefesa fazem monitoramento e orientam os produtores para a observância do prazo, tanto de vacinação, quanto de entrega da declaração.

Alto risco

Em 121 municípios de Goiás considerados de alto risco para a raiva dos herbívoros, os criadores precisam vacinar também os caprinos, ovinos e equídeos contra a doença, conforme estabelece a Instrução Normativa número 02/2017 da Agrodefesa. Da mesma forma, os produtores devem entregar a declaração de imunização contra a raiva e quem deixar de vacinar estará sujeito à cobrança de R$ 7,00 por cada cabeça de animal não vacinado. A lista dos 121 municípios e outras informações estão disponíveis no site da Agrodefesa. O presidente da Agência, José Caixeta, explica que em todo o processo o governo estadual atua em sintonia com os produtores e esse esforço é para assegurar a sanidade do rebanho, que é a garantia para a continuidade da boa aceitação dos produtos goianos nos mercados nacional e externo. O Brasil detém hoje o maior rebanho bovino comercial do mundo, com mais de 218 milhões de cabeças.

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