Campanha disponibiliza 2ª dose de vacinas contra influenza, em Goiânia

Campanha disponibiliza 2ª dose de vacinas contra influenza, em Goiânia

Goiânia recebeu remessa de vacinas do Ministério da Saúde destinada a aplicação da 2ª dose das crianças. Desde o início de junho as unidades de saúde de Goiânia foram abastecidas com a vacina para realização da 2ª dose das crianças, e observou-se que a procura não está sendo a esperada. Portanto serão liberadas vacina da influenza para atender as doses das crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, gestantes e puérperas. Crianças que também não foram imunizadas com a 1ª dose também podem ser vacinadas agora.

Devem receber a segunda dose aquelas crianças que vacinaram este ano contra a influenza pela primeira vez na vida. As crianças que foram vacinadas em anos anteriores não têm necessidade de receberem uma segunda dose. Essa orientação se deve ao fato de que cerca de 30% das crianças que receberam apenas uma dose da vacina não desenvolvem proteção suficiente, portanto os pais devem estar atentos para garantir a proteção de seus filhos.

A vacinação da gestante e puérpera deverá ser mantida, pois a cobertura vacinal encontra-se inferior ao recomendado que é 90%. Este grupo apresenta risco considerável de complicações com a influenza. A vacinação da gestante também possibilita proteção indireta ao bebê até que ele receba a vacina aos seis meses de idade. O horário de vacinação nos postos é das 8h às 17h.

Fonte: Goiás Agora

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos