Campanha em parceria com o festival Deu Praia mobiliza mais de 500 doadores de sangue em Goiânia

Mais de 500 pessoas doaram sangue durante campanha em parceria com o festival Deu Praia, em Goiânia. A ação do Governo de Goiás, por meio das secretarias de Estado da Cultura (Secult), Saúde (SES) e Hemocentro foi realizada entre os dias 10 e 14 de julho e coletou 394 bolsas. Deste total, 34 se cadastraram como doadores de medula.

A campanha ofereceu 500 convites para as diferentes atrações do festival aos doadores de sangue que efetivaram doações nesse período. “A campanha foi um sucesso! Isso mostra como a cultura pode contribuir para ações solidárias e que ajudam a salvar vidas. Esse foi um projeto piloto que, com certeza, será feito novamente em outros eventos”, comemora a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.

Mais de 500 pessoas procuraram a unidade móvel, no local do evento, e o Hemocentro Coordenador, na Avenida Anhanguera, para participar da campanha, mas nem todos puderam doar, por exemplo, quem não completou o prazo mínimo entre as doações, que para o homem é de dois meses e para as mulheres, três meses.

Denyse Goulart, diretora-geral do Hemocentro, destaca a importância da iniciativa. “É uma oportunidade para captação voluntária de novos doadores e conscientização da população sobre a importância da doação”.

Para doar sangue, o candidato precisa ter entre 18 a 54 anos de idade e estar em bom estado de saúde, apresentar-se com documento oficial com foto e informar endereço completo. Os candidatos também podem se cadastrar como doadores de medula.

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp