Campanha Estadual de Multivacinação imuniza mais de 84 mil crianças e adolescentes em Goiás

A Campanha Estadual de Multivacinação 2023 realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), e em parceria com as prefeituras, imunizou 84.462 mil crianças e adolescentes de até 15 anos entre os dias 30 de setembro e 14 de outubro. O objetivo da iniciativa foi atualizar a caderneta de vacinação e aumentar a cobertura. Durante a ação, foram aplicados 17 imunizantes, que protegem contra mais de 30 doenças, em mais de 970 salas nos 246 municípios goianos.

“O resultado foi muito positivo. Em 15 dias, tivemos uma boa resposta da população, mas é necessário aumentar os números ainda mais. É por isso que o nome do nosso programa de recuperação é Vacina Mais Goiás. Precisamos alcançar coberturas altas para que doenças como a paralisia infantil não voltem ou para que surtos de meningite não aconteçam em escolas”, reforça a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim.

A gestora ainda reforçou que a vacina é segura, eficaz e salva todos os anos milhares de vidas. “Os pais ou responsáveis estão entendendo a importância da vacinação e percebendo que a vacina é segura e protege. Por isso, aqueles que ainda não puderam levar as crianças e adolescentes nos postos devem fazê-lo, porque as vacinas estão disponíveis”.

Ao todo, 133.257 crianças e adolescentes foram a uma unidade durante os dias da ação. Desse total, 36% dos que compareceram já estavam com a caderneta de vacinação atualizada. Mesmo com o fim da campanha, os postos das prefeituras estarão funcionando normalmente.

Vale lembrar que em Goiás será necessária a apresentação de um certificado de vacinação durante a matrícula em todas as escolas, públicas ou particulares. Esse documento foi instituído pela Lei nº 22.243, sancionada pelo governador Ronaldo Caiado em 28 de agosto, e abrange todos os estudantes de até 18 anos da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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