Campanha nacional de vacinação contra a gripe: confira o público-alvo e detalhes

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Campanha de vacinação contra a gripe começou hoje. Veja público-alvo

A meta do governo federal é imunizar 90% dos grupos prioritários, que são
pessoas mais vulneráveis ou que ficam mais expostas à gripe

O Ministério da Saúde deu início, nesta segunda-feira (7/4), à campanha nacional
de vacinação contra a influenza, vírus responsável pela gripe, em todas as
regiões do Brasil, exceto no Norte. Por lá, a ação terá início no segundo
semestre, época em que o vírus mais circula no local.

“Enquanto no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o pico de casos ocorre no
outono e inverno (abril a junho), na Região Norte, devido ao clima tropical e ao
regime de chuvas, a maior circulação do vírus acontece no segundo semestre,
geralmente entre setembro e novembro, o chamado inverno amazônico”, destaca o
ministério, em comunicado à imprensa.

Ao todo, o governo federal adquiriu mais de 73 milhões de doses da vacina, sendo
67,6 milhões para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e 5,9 milhões
para a região Norte. A meta é imunizar 90% dos grupos prioritários, que são mais
vulneráveis ou que ficam mais expostos à gripe.

De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes,
mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza. Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença.

A vacina deste ano protege contra três cepas do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e B.
Ela é capaz de evitar entre 60% a 70% dos casos graves e óbitos relacionados à doença, podendo ser aplicada junto com outras vacinas do
calendário oficial. O imunizante é contraindicado para crianças menores de seis anos e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.

Os grupos prioritários para a vacinação incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, trabalhadores da saúde, puérperas, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e de salvamento, profissionais das Forças Armadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade), pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso), trabalhadores portuários, funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

A atualização anual da vacina é essencial para acompanhar as mutações do vírus e
garantir proteção efetiva. A mudança leva em consideração os dados
epidemiológicos e os vírus predominantes identificados, conforme recomendação
da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para prevenir a doença, além da vacina, também é fundamental seguir práticas simples de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar o contato próximo com pessoas infectadas. Medidas de prevenção são essenciais para reduzir a propagação do vírus.

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