Campeonato de Drone Soccer abre inscrições em Goiás

Campeonato de Drone Soccer abre inscrições em Goiás

As Escolas do Futuro de Goiás abrem inscrições para o primeiro Campeonato de Drone Soccer (Futebol de Drone). Marque na agenda: o evento acontece em 28 de setembro. Aproveite a oportunidade e inscreva-se até 20 de outubro (sexta-feira) pelo formulário disponível no link abre.go.gov.br/futeboldedrone. A Escola do Futuro Luiz Rassi, em Aparecida de Goiânia, sedia o desenvolvimento do futebol de drone, modalidade que também ganha destaque na Campus Party Goiás 2024.
 
Dois times, cada um com três a cinco jogadores, disputam a partida em três sets de três minutos. Cada jogador controla um drone-bola. Para marcar um “gol”, o jogador precisa atravessar o drone por uma circunferência presa ao teto da arena de 200 metros quadrados. A equipe que marcar mais “gols” vence.
 
As inscrições para a competição estão abertas para equipes e também para jogadores individuais. A Escola do Futuro de Goiás Luiz Rassi dedica a parte da manhã do dia 28 para a preparação e formação dos times. A competição, por sua vez, acontece na parte da tarde. A instituição destaca-se na área de pilotagem, montagem de drones e robótica.
 
Uma equipe de 20 pessoas, composta por professores, técnicos e estudantes da escola, dedica-se à pesquisa, testes e treinos para o campeonato. Os drones utilizados na competição são desenvolvidos nos laboratórios da escola, equipados com impressoras 3D, equipamentos de robótica e cursos de programação. Essa estrutura garante a robustez necessária para que os drones atuem como bolas neste campeonato.
 
“Este será o primeiro campeonato nacional, pois a modalidade é relativamente nova e ainda não existem times representando o Brasil. Nossa expectativa é que Goiás forme a primeira equipe profissional do esporte no país. E tudo isso saindo de uma Escola do Futuro, pública e gratuita. Isso demonstra os resultados positivos do ensino de robótica e novas tecnologias para os goianos, possibilitado pelo governo de Ronaldo Caiado: além de uma estrutura de ponta, nossos alunos têm acesso ao que existe de melhor na área”, afirma José Frederico Lyra Netto, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás.
 
O professor Cleudo Edson coordena a montagem e os cursos de drones. Ele explica que a montagem abrange tanto a parte física quanto a programação, e tudo isso está inserido no processo de aprendizado dos alunos. “A construção considera os elementos indispensáveis para o desempenho do drone, como a estrutura física, motores, hélices, controladores de velocidade e de voo, bateria, energia, o controle remoto e, mesmo, a programação”, detalha.
 
Vinicius Seabra, diretor da unidade, explica que a ideia é combinar habilidades de pilotagem de drones com estratégias de equipe, como no futebol tradicional. “Mas com a adição de uma dimensão tecnológica e futurista, a fim de promover uma vivência com a robótica e com a tecnologia de drones”, atesta.
 
O campeonato, aberto à comunidade e aos estudantes da escola, conta com o patrocínio da Equatorial Energia. As Escolas do Futuro de Goiás são unidades estaduais de ensino técnico profissionalizante ligadas à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde 2021, o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT/UFG) administra a rede por meio de convênio.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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