Campinas inaugura 12 novas vagas de Zona Azul no Centro: veja locais e como pagar

Campinas cria 12 novas vagas de estacionamento rotativo de Zona Azul no Centro; veja locais

Cobrança pelo estacionamento passa a ocorrer nesta segunda-feira (6).

1 de 2 Rua Bernardino de Campos, em Campinas (SP) — Foto: Divulgação

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) implantou 12 novas vagas de estacionamento rotativo em trechos da Rua Bernardino de Campos, que fica na região central de Campinas (SP). A cobrança pela parada começa na segunda-feira (6).

A nova área de Zona Azul Digital tem o tempo de permanência de até uma hora e a tarifa com valor fixo de R$ 4. A cobrança ocorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.

NOVOS PONTOS:

– trecho entre a Rua Barão de Jaguara e a Rua Bernardino de Campos
– trecho entre a Avenida Francisco Glicério e a Rua Bernardino de Campos

As vagas estão posicionadas à direita da via, onde também há uma sinalização no solo. Já os pontos de estacionamento dedicados aos táxis, motocicletas e carga e descarga seguem posicionadas à esquerda da via.

2 de 2 Rua Bernardino de Campos, em Campinas (SP) — Foto: Divulgação

Usar as vagas sem habilitar a Zona Azul é considerado infração grave, o que gera cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação, multa e R$ 195,23 e remoção do veículo ao Pátio Municipal.

A Zona Azul tem cerca de 1,8 mil vagas na região central e no bairro Guanabara. Na região central, as vagas estão distribuídas no trecho que compreende as vias Júlio de Mesquita, Dr. Moraes Salles, Irmã Serafina, Aquidaban, João Jorge, Andrade Neves, Orosimbo Maia, Anchieta e Barreto Leme.

COMO FAZER O PAGAMENTO?

Baixe o aplicativo gratuito “Emdec”, disponível no Google Play ou na App Store e acesse o ícone Zona Azul Digital. No primeiro acesso, é necessário realizar um breve cadastro. Para cadastrar um veículo, acesse “Novo Veículo”, informando placa e modelo. Na opção “Comprar Créditos”, indique o valor desejado e escolha o modo de pagamento (cartão de crédito, Pix ou boleto). O ideal é comprar os créditos com antecedência. Assim que estacionar na vaga, habilite o cartão digital. Clique sobre o veículo cadastrado ou na opção “Ativar Cartão Digital” e confirme no botão “Estacionar”. O valor de R$ 4 será debitado dos créditos disponíveis.

O usuário também pode adquirir ou ativar créditos da Zona Azul Digital em estabelecimentos credenciados. Esses locais ficam na Avenida Benjamin Constant, no nº 888, e na Rua Ernesto Khulmann (dentro do Mercadão), no estabelecimento de 390.

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Pesquisa revela: Bactéria transforma milho e salva sua pipoca

Como uma bactéria pode salvar a sua pipoca

Pesquisa usa a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar
ele mais resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças
climáticas. O DE foi até Campinas (SP) conhecer o estudo.

Prato do Futuro: pesquisa cria milho mais resistente ao calor

Já pensou que uma bactéria poderia salvar a sua pipoquinha? Uma pesquisa tem
usado a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar ele mais
resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças climáticas.

O estudo de edição gênica do milho é da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e, neste episódio da série Prato do Futuro, o DE foi até a
unidade em Campinas (SP) para entender como ele funciona. Confira no vídeo acima.

A pesquisa tem o objetivo de fazer o milho tolerar até 2°C acima da sua
temperatura ideal, que é entre 28°C e 30°C. Além disso, durante a experiência, é
fornecido menos água, apenas 20% de sua quantidade ideal de antes da alteração.

Os resultados preliminares demonstram que as plantas modificadas tiveram um
aumento de 10% da produção.

Bactéria é inserida nos embriões do milho. — Foto: Rafael Leal / DE

POR QUE O MILHO PRECISA SER SALVO?

A elevação da temperatura do planeta já é de 1°C comparado a níveis
pré-industriais e deve subir ainda mais, chegando a 1,5°C entre 2030 e 2050,
segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por causa do aquecimento do planeta, 8% da flora do planeta pode desaparecer das
suas áreas tradicionais, afirma o relatório do IPCC.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, representando cerca de
11,7% do fornecimento mundial. O país fica atrás dos Estados Unidos (30,3%) e da China (24,1%).

Nas últimas duas décadas, a produção brasileira de milho teve um crescimento
contínuo de 5,2% ao ano, mostra um estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária
e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Para a safra 2024/2025, a área, que está em fase de plantio, deve se manter
estável, em torno de 21 milhões de hectares, estima a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Com a expectativa de recuperação na produtividade, a safra deve chegar a 119,8 milhões de toneladas.

POR QUE FAZER O MILHO FICAR ROXO AJUDA NA PESQUISA?

Milho roxo com genética modificada para alta tolerância a seca e calor —
Foto: Reprodução / DE

Para descobrir se o gene que foi alterado se desenvolveu, os pesquisadores
inserem junto da agrobacterium um marcador genético, que tem a capacidade de
mudar a cor dos grãos.

Assim, durante a fase de embrião, é possível ver a coloração por microscópio.
Quando o milho se desenvolve, toda a espiga assume a cor.

Mas, quando o estudo for finalizado e a nova variedade for ser comercializada,
esse marcador não será mais inserido. Portanto, o milho vai continuar sendo
amarelo.

Alteração da coloração do milho pode ser vista por microscópio. — Foto:
Rafael Leal / DE

PRONTO PARA O MUNDO

Ao longo do seu desenvolvimento, a planta passa por diversos ambientes. Em sua
fase mais jovem, ainda vive em meio de temperatura ideal, na sala de
aclimatação, até ir para uma estufa com clima extremo.

Usando uma luz que replica as ondas solares, climas diferentes são testados, bem
como a quantidade de água fornecida varia.

Os pesquisadores observam como a planta se comporta e se ela vai entrar em
estresse térmico, quando não consegue mais realizar a fotossíntese corretamente.
Assim, é possível entender se o experimento funcionou ou não.

As plantas que se mostram resistentes têm sua genética replicada por meio de
polinização.

Os testes também incluem o plantio em lavoura, para ver se o milharal sobrevive
no mundo real.

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