Campinas: Operação Chuvas de Verão 2024-2025 foca em áreas de risco desde 2013

Campinas entra no período chuvoso sem reduzir áreas de risco apontadas desde
2013

A DE alega que já fez melhorias na maioria dos bairros vulneráveis, mas
mapeamento ainda não foi atualizado, por isso, mantém os mesmos 18 setores de
risco.

Operação Chuvas de Verão 2024-2025 começa no dia 1º de dezembro — Foto:
Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas

A Operação Chuvas de Verão, plano que reúne órgãos públicos de Campinas (SP) na
intensificação de ações de prevenção e atendimento a ocorrências relacionadas às
chuvas, começa neste domingo (1º) monitorando os mesmos 18 setores de risco mapeados
desde 2013.

São bairros e regiões da metrópole com risco de deslizamentos de terra ou
inundação de residências que têm o monitoramento ampliado pela Defesa Civil no
período chuvoso.

Procurada pelo DE, a Prefeitura de Campinas afirmou nesta
sexta-feira (29) a maior parte das áreas apontadas já receberam as medidas de
correção e eliminação da suscetibilidade de risco. “No entanto, elas ainda
constam na relação, porque o centro não atualizou o estudo”, alegou.

“É o caso dos núcleos Residencial Jardim Santa Mônica, Residencial Jardim São
Marcos e Residencial Jardim Campineiro, que receberam obras de infraestrutura
do PAC Quilombo, atendendo às sugestões de intervenções apontadas. No entanto,
ainda estão apontados pelo Cemaden no Setor de Risco 03.”, apontou a
Prefeitura.

De acordo com a administração, o município também implantou obras de
infraestrutura levando drenagem e pavimentação a 16 bairros. “Isso também não
foi considerado porque o levantamento é anterior a estas obras”, afirmou.

Em 2019, a administração municipal chegou a pedir paciência dos moradores,
alegando a necessidade de estudos para obras. Em 2023, a Prefeitura afirmou que
estava fazendo projetos de regularização fundiária e obras de pavimentação e
drenagem em alguns desses locais para reduzir o número de áreas de risco.

Segundo a publicação no Diário Oficial do Município, os 18 setores de risco que
estão inseridos no Projeto Chuvas de Verão 2024 – 2025, e, mais uma vez, terão
fiscalização intensificada pela Defesa Civil, são:

Vale das Garças – Vila Holândia;
Jardim Santa Mônica, Jardim São Marcos e Jardim Campineiro;
Jardim Ipaussurama;
Jardim Rossin – Núcleo Princesa D´Oeste, Jardim Florence II;
Jardim Florence I;
Jardim Campina Grande, Satélite Íris;
Sousas – Rua Quinze de Novembro “Beco do Mokarzel”;
Jardim Novo Flamboyant “Buraco do Sapo”;
Jardim Novo Flamboyant;
Jardim Itatiaia – Jardim São Fernando – Jardim Baronesa;
Jardim Andorinhas;
Jardim Tamoio – Rua Salomão Abud;
Parque Oziel;
Jardim Monte Cristo – Jardim do Lago I – Jardim das Bandeiras II;
Jardim Irmãos Sigrist;
Jardim Santo Antônio – Rua Martinica;
Parque Universitário – Avenida Aglaia;
Jardim Campos Elíseos.

A Prefeitura de Campinas (SP) publicou o decreto que institui a “Operação Chuvas
de Verão”, plano que reúne órgãos públicos da metrópole na intensificação de
ações de prevenção e atendimento a ocorrências relacionadas às chuvas.

No período da operação, que vai de 1º de dezembro deste ano a 31 de março de
2025, a atenção estará voltada às áreas vulneráveis para deslizamentos de terra
e inundações em Campinas. Por isso, algumas ações serão priorizadas:

Acompanhamento de índices pluviométricos e previsão meteorológica;
Envio de alertas à população e aos órgãos responsáveis;
Intensificação das vistorias nas 18 áreas de risco mapeadas;
Adoção de medidas antecipadas para reduzir riscos.

Um comitê com representantes da Defesa Civil, da Sanasa e de diversas
secretarias, como Serviços Públicos, Urbanismo, Saúde, Serviços Públicos e
Clima, vai coordenar as ações. A atuação do plano será baseada nos níveis
pluviométricos.

Estado de observação: até 80mm de chuva, acompanhamento dos índices
pluviométricos;
Estado de atenção: a partir de 80,1mm, vistoria de campo nas áreas
anteriormente identificadas;
Estado de alerta: após vistoria de órgão técnico, remoção preventiva da
população das áreas de risco iminente indicadas pelas vistorias;
Estado de alerta máximo: remoção de toda a população que habita áreas de
risco.

Segundo Sidnei Furtado, coordenador da Defesa Civil, a operação é um importante
instrumento para enfrentar o período mais chuvoso do ano.

“O plano elaborado pelo Comitê, além de ser padronizado com as 20 cidades da
Região Metropolitana de Campinas, também contempla a atuação sistêmica entre
todos os órgãos públicos e a comunidade em geral”.

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Resgate de Jaguatirica em Jundiaí: A importância da preservação da vida selvagem

Uma jaguatirica foi resgatada em um sítio próximo à Serra do Japi, em Jundiaí (SP), após quase ser atacada por cães. O morador do local conseguiu atrai-la para dentro de uma gaiola, impedindo o ataque. A Associação Mata Ciliar foi acionada e fez o resgate do animal, que estava desnutrido e com ferimentos na cabeça e nos olhos.

Para evitar um desfecho trágico, o morador do sítio agiu rapidamente e acionou a Mata Ciliar, que prontamente compareceu ao local para resgatar a jaguatirica. A equipe constatou a situação debilitada do felino e o levou para receber os cuidados necessários na associação. O animal passou por exames e está recebendo todo o tratamento adequado para sua recuperação.

A ação de resgate da jaguatirica foi crucial para evitar um final trágico para o animal, que corria risco de vida devido ao ataque iminente dos cães. Graças à intervenção rápida e eficaz da equipe da Mata Ciliar, a jaguatirica recebeu os cuidados necessários e está em processo de recuperação. A população local se mobilizou para garantir a segurança e bem-estar do felino.

A importância da preservação da fauna silvestre e do trabalho das associações dedicadas à proteção dos animais fica evidente em situações como essa. O resgate da jaguatirica ressalta a necessidade de conscientização sobre a convivência pacífica entre animais domésticos e selvagens. A Mata Ciliar desempenha um papel fundamental na proteção da biodiversidade na região de Jundiaí e arredores.

A jaguatirica resgatada em Jundiaí é um exemplo da importância da atuação de organizações como a Mata Ciliar na preservação da vida selvagem. O felino, debilitado e ferido, agora recebe os cuidados necessários para sua recuperação, graças à intervenção oportuna da equipe de resgate. A comunidade se mobilizou para garantir a segurança do animal e contribuir para a conservação da natureza na região.

É fundamental apoiar iniciativas de proteção da fauna silvestre e conscientizar sobre a importância da preservação ambiental. O resgate da jaguatirica em Jundiaí destaca a relevância do trabalho realizado pela Mata Ciliar e a necessidade de colaboração da população para garantir um futuro sustentável para todas as espécies. Juntos, podemos proteger e cuidar do nosso meio ambiente.

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