Tami Marques de Acioly, uma candidata de 24 anos, vivenciou um momento inesperado e desolador durante a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no domingo, 3. Enquanto realizava a prova tranquilamente no bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na Boa Vista, área central do Recife, o despertador do seu celular tocou, levando à sua eliminação da prova.
“O despertador que tocou. Achei que tinha desligado e que não ia tocar, mas aí tocou e eu tive que sair de sala,” relatou Tami ao g1. Essa é a terceira vez que ela tenta uma vaga nos cursos de cinema ou sociologia através do Enem.
Tami saiu da sala por volta das 15h, sentindo-se chateada e frustrada com o ocorrido. “Eu saí e estou na mágoa, porque eu me dediquei lá, lendo os textos e marcando tudo, para depois ser eliminada. Se fosse em outro ano, talvez eu teria saído em pranto, desesperada por ter sido eliminada por uma besteira. Falta de prestar atenção e desligar o despertador,” expressou.
Apesar da decepção, Tami já está planejando sua próxima tentativa. Para ela, o maior desafio no Enem não é apenas a prova em si, mas a tensão e a pressão que vêm com o exame. “Eu acho que o Enem em si, apesar de ter a prova, para mim o que sempre foi muito complicado é a questão da tensão que é posta em cima. Essa pressão de horário, de tudo certinho,” destacou.
Para a próxima tentativa, Tami pretende manter a calma e apostar na organização antecipada. “Eu vou tentar novamente no próximo ano. Vou me preparar melhor, manter a calma e seguir todas as regras da prova,” afirmou.