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Candidato a prefeito de Caldas Novas Coronel Belelli é acusado de agressão

Na manhã desta sexta-feira, 23, na rua B, no setor Nova Vila, o candidato a prefeito de Caldas Novas teria supostamente agredido verbalmente e fisicamente duas funcionárias de um instituto de pesquisa.

A TV Caldas apurou que Polícia Militar foi chamada e registrou ocorrência. Todos os envolvidos foram ouvidos, incluído testemunhas que afirmam ter presenciado a agressão. Em vídeo, a funcionária explicou chorando que o motivo da agressão seria: “Não ter nenhum papel escrito o nome dele na pesquisa, é opinião de voto”, afirma.

O supervisor da equipe de pesquisa, Walniclei Alves Freitas falou sobre o fato. “Como de praxe estamos fazendo coletas para um instituto de pesquisa de Aparecida de Goiânia e quando chegamos na região, onde fazemos as pesquisas, coletas no bairro, fomos separados pelo candidato coronel Belelli, que fez acusação da pesquisa ser fraudulenta e neste momento ele tomou o material da mão de uma das nossas pesquisadoras. Ele agrediu verbalmente e fisicamente, a empurrando, dando tapa. Nós estamos fazendo uma pesquisa séria, num instituto reconhecido e fomos impedidos de trabalhar. Como ele tem conhecimento no meio da polia, conseguiu algumas viaturas e acabou nos proibindo de continuar o trabalho, mas tá tudo certo e podemos continuar o trabalho”, declara.

Micaele Lorrany, uma das envolvidas no caso, relatou o acontecimento, se emocionando no final. “Eu abordei uma mulher e na última pergunta, sobre os candidatos que ela voltaria, e não tinha o nome do candidato dela.. Apresentei o disco para ela me dizer em quem ela votaria entre os candidatos que estão no disco, enquanto ela analisava o disco chegou o coronel, eu não sabia que era ele porque não conheço nenhum candidato, e ele pediu para ver o disco e eu mostrei para ele, e ele perguntou porque não tava ali, e eu disse que ele estava no outro disco, porque são quatro. Cada disco representa um cenário e ele nao quis deixar eu mostrar para ele os outros discos. Ele virou de costas para mim e pediu para tirar foto para um moço da loja e eu disse para ele que não podia, e ele insistiu e ficou me empurrando. Quando ele me entrou o disco eu fiquei assustada porque ele estava me ameaçando, me agredindo. Eu disse para ele que chamaria o supervisor e ele disse que podia chamar, mas estava tão assustada e que eu não chamei ninguém. Ele me machucou nos empurrões.”, informa. A funcionária acrescentou que eram duas mulheres e um homem realizando a pesquisa, mas que o candidato só teria agredido as duas.

Em transmissão pelas redes sociais, Belelli negou as acusações afirmando que o caso foi uma situação armada. 

Foto: Reprodução

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