Candidato a prefeito de Goiás é denunciado por injúria e ameaça a promotor

Candidato a prefeito de Goiás é denunciado por injúria e ameaça a promotor

O Ministério Público de Goiás ofereceu uma denúncia contra Cosmo César, mais conhecido como Cesinha, por injúria (duas vezes) e ameaça, praticadas contra o promotor eleitoral da 12ª Zona, Edvar Costa Muniz.

No dia 13 de outubro, o promotor apresentou impugnação à candidatura de Cesinha para a prefeitura da cidade de Goiás, em razão de sua inelegibilidade por irregularidades na prestação de contas da candidatura anterior em 2018.

Na ocasião, ele concorreu pelo PROS ao cargo de deputado estadual, mas não foi eleito. Agora, lançando-se a prefeitura pela coligação “O Povo no Poder”, sofreu impugnação.

No dia 13 de outubro, o candidato teria divulgado áudio no WhatsApp em áudio em que disse: “convido vocês para dar uma taca nesse doutorzinho aí”. No outro dia, ele voltou a chamar o promotor de “doutorzinho” nas redes sociais. Por isso, foi denunciado por duas situações de injúria e uma de ameaça.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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