Candidato á vereador Samu Goiânia tem pedido para indeferimento de registro

O candidato a vereador Samuel Pereira da Silva (MDB) se inscreveu para candidatura para Câmara de Goiânia como “Samu Goiânia”. O nome que aparecerá na urna traz referência à sigla do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ferindo a legislação eleitoral que proíbe o registro com nomes de autarquias ou fundações públicas.

Segundo o advogado eleitoral Leon Safatle, o uso do nome Samu na urna é impedida por resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte afirma, em uma das resoluções, que “não será permitido, na composição do nome a ser inserido na urna eletrônica, o uso de expressão e/ou siglas pertencentes a qualquer órgão da administração pública direta, indireta federal, estadual, distrital e municipal”.

O advogado eleitoral destaca que, com base nas regras eleitorais, o candidato possivelmente vai ser intimidado para modificar o nome nas urnas. Na segunda-feira, 12, o promotor eleitoral Marcelo Fernandes de Melo pediu o indeferimento do registro de candidatura de Samu Goiânia para o juiz titular da 133ª Zona Eleitoral de Goiânia, Wilson da Silva Dias.

Nome indeferido

“Do cortejo dos autos, vê-se que o candidato visa utilizar o nome de urna ‘Samu Goiânia’. Todavia, é de fácil percepção que o nome que se pretende utilizar nas eleições de 2020 remete, diretamente, ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Município, o que é vedado pela Resolução nº. 23.609/19, por se tratar de serviço prestado diretamente pela administração pública”, afirma o promotor.

No pedido de indeferimento, Melo grifou o  parágrafo único do artigo 25 da resolução do TSE: “Não será permitido, na composição do nome a ser inserido na urna eletrônica, o uso de expressão ou de siglas pertencentes a qualquer órgão da administração pública federal, estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta”.

De acordo com o advogado Leon Safatle, o candidato do MDB provavelmente terá de mudar o nome registrado na urna para poder concorrer.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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