Candidatos a prefeito do Rio de Janeiro nas eleições de 2020: veja a lista

Veja nomes definido em convenção de candidatos à Prefeitura do Rio nas eleições de 2020, em ordem alfabética.

As candidaturas ainda dependem de confirmação na Justiça Eleitoral, que deve ser feita até 26 de setembro.

Benedita da Silva (PT)

PT lançou a candidatura de Benedita da Silva à Prefeitura do Rio — Foto: Reprodução/Internet

PT lançou a candidatura de Benedita da Silva à Prefeitura do Rio — Foto: Reprodução/Internet

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou, no dia 16 de setembro, a candidatura da deputada federal Benedita da Silva à Prefeitura do Rio de Janeiro. O PCdoB fará parte da chapa.

O anúncio aconteceu por meio de uma convenção virtual. Durante o encontro, o PT confirmou um total de 52 candidatos a vereador para esta eleição.

Benedita da Silva nasceu na antiga favela da Praia do Pinto e morou 57 anos no morro do Chapéu Mangueira.

Formada auxiliar de enfermagem e também em Serviço Social, ocupou os cargos de vereadora do município do Rio de Janeiro, deputada federal na Assembleia Constituinte de 1988, senadora da República e governadora do Estado do Rio de Janeiro.

Também foi ministra da Secretaria Especial de Trabalho e Assistência Social durante o primeiro governo Lula. Atualmente é deputada federal.

Clarissa Garotinho (Pros)

Deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) no plenário da Câmara — Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

Deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) no plenário da Câmara — Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados

O Pros ainda não tem um candidato à vice-prefeito.

Formada em jornalismo pela Faculdade Hélio Alonso, Clarissa Garotinho está em seu segundo mandato como deputada federal. Na Câmara dos Deputados, ela integra a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão Mista da Reforma Tributária. A candidata também já foi vereadora no Rio e deputada estadual na Alerj.

Natural de Campos dos Goytacazes, município do Norte Fluminense, Clarissa tem 38 anos e é filha dos ex-governadores do estado Anthony Garotinho e Rosinha Matheus.

Cyro Garcia (PSTU)

Cyro Garcia no lançamento da candidatura  — Foto: Reprodução

Cyro Garcia no lançamento da candidatura — Foto: Reprodução

O bancário aposentado e professor universitário Cyro Garcia foi oficializado pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), no dia 5 de setembro, como candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Ele foi candidato a prefeito em 1996, 2000, 2012, 2016 e agora em 2020. A convenção municipal do partido foi realizada por conferência virtual e também decidiu que terá seis candidatos a vereador. Elisa Guimarães será a vice na chapa.

Cyro Garcia é professor universitário e militante socialista. Ele iniciou sua militância na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, onde estudou entre 1974. Garcia participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Foi diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro de 1982 a 1991. Entre 1988 e 1991 atuou como presidente da entidade.

Garcia exerceu o mandato de deputado federal por 10 meses em 1993, como suplente de Jamil Haddad.

Atualmente é presidente do diretório estadual do PSTU no Rio de Janeiro.

Eduardo Bandeira de Mello (Rede)

Eduardo Bandeira de Mello é administrador e trabalhou por 36 anos no BNDES — Foto: Reprodução TV Globo

Eduardo Bandeira de Mello é administrador e trabalhou por 36 anos no BNDES — Foto: Reprodução TV Globo

A Rede Sustentabilidade (Rede) oficializou no último dia 16 a candidatura do ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello à Prefeitura do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito por meio de uma convenção virtual do partido.

A ex-vereadora Andrea Gouvêa Vieira será a candidata a vice-prefeita da chapa. Ao todo, a legenda confirmou que terá 37 candidatos a vereador na eleição desse ano.

Formado em administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Carvalho Bandeira de Mello, de 67 anos, trabalhou por 36 anos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde foi chefe do Departamento do Meio Ambiente.

Em 2012, Bandeira foi eleito presidente do Flamengo, posto que ocupou por dois mandatos, até o final de 2018. Na política, o administrador foi candidato a deputado federal nas eleições de 2018, quando não foi eleito.

Eduardo Paes (Democratas)

Eduardo Paes no lançamento da candidatura — Foto: Reprodução

Eduardo Paes no lançamento da candidatura — Foto: Reprodução

O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes foi oficializado pelo Democratas (DEM) como candidato a prefeito do Rio no dia 2 de setembro. A convenção municipal do partido foi realizada por conferência virtual e também escolheu os candidatos a vereador do partido.

Ao término do prazo das convenções e definidas as alianças, será realizado o evento de lançamento da campanha de Eduardo Paes, que ainda não tem vice definido.

Bacharel em direito, Eduardo Paes, 50 anos, ingressou na política em 1996, quando foi eleito vereador pelo Partido da Frente Liberal. Em 1998, ele foi eleito deputado federal.

Três anos depois, ele foi nomeado secretário do Meio Ambiente da cidade do Rio de Janeiro durante a gestão do ex-prefeito Cesar Maia e em 2002 foi reeleito deputado federal.

Em 2006, Paes concorreu ao governo do Rio de Janeiro, mas perdeu a eleição. Dois anos depois, em 2008, ele venceu à disputa para a Prefeitura do Rio e em 2012 foi reeleito no primeiro turno com 64% dos votos.

Fred Luz (Partido Novo)

Fred Luz no lançamento da candidatura — Foto: Reprodução

Fred Luz no lançamento da candidatura — Foto: Reprodução

O engenheiro e empresário carioca Fred Luz é o pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo Partido Novo. A candidatura foi lançada no dia 31 de agosto, em chapa única e sem coligações, em convenção online.

A candidata a vice-prefeita é a bióloga carioca Giselle Gomes, servidora pública do INPI, mestre e doutora em Biofísica. A sigla terá 35 candidatos à Câmara de Vereadores.

Fred Luz é formado em Engenharia e trabalhou por cinco anos na Petrobras como funcionário concursado e diz ter mais de 30 anos de experiência em gestão.

Trabalhou no setor privado e, em 2013, recebeu convite para participar da nova gestão do Flamengo. Em 2018, participou da equipe de transição do governador de Minas Gerais, Zema (Novo).

Glória Heloiza (PSC)

Glória Heloiza é candidata pelo Partido Social Cristão (PSC) — Foto: Reprodução/TV Globo

Glória Heloiza é candidata pelo Partido Social Cristão (PSC) — Foto: Reprodução/TV Globo

Glória Heloiza será candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo Partido Social Cristão (PSC). O nome foi definido por unanimidade pela executiva municipal da legenda, em eleição no dia 31 de agosto. Internamente, Glória concorreu com o deputado federal Otoni de Paula.

Glória Heloiza se afastou formalmente da magistratura em março para concorrer na eleição. Era juíza titular da 2ª Vara da Infância, do Adolescente e do Idoso no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

A filiação ao PSC foi em março, conduzida pelo Pastor Everaldo.

Hugo Leal (PSD)

Hugo Leal, candidato a prefeito do Rio pelo PSD — Foto: Divulgação

Hugo Leal, candidato a prefeito do Rio pelo PSD — Foto: Divulgação

O PSD anunciou, em convenção no dia 7 de setembro, a candidatura do deputado federal Hugo Leal à Prefeitura do Rio. Segundo o partido, a vaga de vice-prefeito na chapa ficará aberta.

A aprovação se deu por unanimidade em um evento no Santo Cristo, Região Central da cidade, onde foram lançados os nomes de 54 candidatos à Câmara dos Vereadores.

Hugo Leal foi presidente do Detran entre 2003 e 2005 e está no quarto mandato de deputado federal. Ele foi também secretário de Administração e Reforma do Estado. O parlamentar tem 58 anos e é advogado formado pela UFRJ.

Luiz Lima (PSL)

Deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ) — Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ) — Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O Partido Social Liberal (PSL) oficializou, no dia 12 de setembro, a candidatura do deputado federal Luiz Lima à Prefeitura do Rio de Janeiro. A candidata a vice na chapa é a advogada Flávia Ribeiro dos Santos.

Deputado federal em primeiro mandato, Luiz Lima, de 43 anos, é ex-atleta olímpico de natação, tendo disputado os jogos olímpicos de Atlanta, em 1996, e Sidney, em 2000.

Na política, Lima foi Secretário Nacional de Esportes de Alto Rendimento, durante o governo de Michel Temer. Em 2018, foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Marcelo Crivella (Republicanos)

Crivella no lançamento da candidatura — Foto: Henrique Coelho/G1

Crivella no lançamento da candidatura — Foto: Henrique Coelho/G1

O atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi oficializado na tarde do dia 7 de setembro como candidato à reeleição pelo Republicanos.

Crivella terá o apoio de outros seis partidos na coligação: Patriota, Progressistas, Solidariedade, Podemos, PTC e PRTB. No total, serão 150 vereadores na chapa.

Entre eles, o vereador Carlos Bolsonaro, recém-filiado ao Republicanos, que é filho do presidente Jair Bolsonaro.

Crivella é carioca e tem 62 anos – nasceu em 9 de outubro de 1957. É bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), cantor gospel e engenheiro civil.

Foi eleito em 2002 para o senado federal pela primeira vez, pelo antigo PL, atual PR. Foi reeleito em 2010, já pelo PRB, partido que ajudou a fundar. Foi ministro da Pesca e Aquicultura entre 2012 e 2014 no Governo Dilma.

Voltou ao Senado e pediu licença do cargo para concorrer à prefeitura pela terceira vez, após duas derrotas em 2004 e 2008. Em 2016, venceu a eleição no segundo turno contra Marcelo Freixo. Atualmente, está no partido Republicanos.

Martha Rocha (PDT)

Deputada Martha Rocha em entrevista à GloboNews — Foto: Reprodução

Deputada Martha Rocha em entrevista à GloboNews — Foto: Reprodução

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) oficializou, no dia 12 de setembro, a candidatura da deputada estadual Martha Rocha à Prefeitura do Rio de Janeiro.

O produtor cultural Anderson Quack, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), será o candidato a vice-prefeito na chapa da deputada estadual.

Martha Rocha, de 61 anos, é delegada aposentada da Polícia Civil e está em seu segundo mandato como deputada na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Ex-chefe de Polícia Civil do estado durante o governo Sérgio Cabral, a parlamentar é presidente da comissão especial que investiga os contratos do governo do estado durante a pandemia da covid-19. As denúncias de corrupção na saúde levaram ao afastamento do governador Wilson Witzel (PSC).

Paulo Messina (MDB)

Paulo Messina  — Foto: Reprodução/TV Globo

Paulo Messina — Foto: Reprodução/TV Globo

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) oficializou, no dia 14 de setembro, a candidatura do vereador Paulo Messina à Prefeitura do Rio de Janeiro.

A candidata a vice na chapa é a psicóloga Sheila Barbosa.

Paulo Messina, de 45 anos, é matemático, professor e exerce o terceiro mandato na Câmara de Vereadores.

Ele foi secretário da Casa Civil no governo Marcelo Crivella, mas rompeu com o prefeito durante o processo de impeachment de 2019.

Renata Souza (Psol)

Deputada Renata Souza ( Psol) — Foto: Reprodução

Deputada Renata Souza ( Psol) — Foto: Reprodução

O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) oficializou, no dia 3 de setembro, a candidatura da deputada estadual Renata Souza à Prefeitura do Rio de Janeiro.

O candidato a vice na chapa é o coronel reformado da Polícia Militar (PM) Ibis Pereira.

Renata Souza é jornalista e doutora em Comunicação e Cultura. Ela é nascida e criada no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio.

Na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a parlamentar preside a Comissão de Direitos Humanos da Casa. Ela atuou como chefe de gabinete da vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros em 2018.

Suêd Haidar (PMB)

Suêd Haidar — Foto: Reprodução

Suêd Haidar — Foto: Reprodução

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) oficializou, no dia 12 de setembro, a candidatura da ativista social e política Suêd Haidar à Prefeitura do Rio de Janeiro. A candidata a vice na chapa é Jessica Rabello Guimarães.

Suêd Haidar Nogueira é presidente nacional do PMB e fundadora do partido. Essa é a primeira vez que tenta um cargo no poder executivo. Na última eleição ela disputou uma vaga como deputada federal.

Suêd, de 61 anos, nasceu em São Luiz Gonzaga, município do Maranhão, na Região Nordeste do Brasil. Ela se mudou para o Rio de Janeiro em 1977.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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