Antes restritos às demandas de candidatos que disputavam cargos majoritários, os agora denominados “estrategistas políticos” – outrora “marqueteiros” – também passaram a ser disputados por aqueles que lutam por vagas nas Câmaras de Vereadores.
A coluna Poder conversou com um deles, Israel Braga. “Nossa missão passa pelo planejamento estratégico de toda a campanha até a definição de uma nova linguagem a ser adotada pelo candidato e que seja mais palatável para o eleitor. Dada minha formação em Publicidade, conseguimos economizar tempo cuidando também de questões como comunicação visual”, explica.
Ainda segundo Israel, com a atuação do estrategista político, é possível reduzir custos de campanha e otimizar o trabalho do pré-candidato delimitando regiões da cidade e definindo segmentos do eleitorado onde ele irá focar o pedido de votos. “Algo totalmente diferente de quem disputa uma prefeitura, por exemplo, que tem que falar com toda a população”, acrescenta.
“Em linhas gerais, fazemos um cruzamento de dados do IBGE e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre outras fontes. A partir daí, e a várias mãos, montamos aquele que seria o ‘cenário ideal’ para o nosso candidato trabalhar. Ali já estão o perfil do eleitor, faixa etária, escolaridade, bairro, renda média, formação”, exemplifica. “Neste contexto também entra, na sequência, o diálogo com as lideranças dos segmentos que queremos alcançar”.
Israel está à frente de quatro pré-campanhas proporcionais: a de Durval Pedroso (PRD), ex-secretário de Saúde em Goiânia; da jornalista Arianne Cândido (UB), que conta com apoio da deputada federal Silvye Alves (UB); Thiago Brey (PP), ex-secretário-executivo do GoiâniaPrev; e Eliane Azevedo (Podemos), defensora da causa autista. Os três primeiros concorrerão na capital; Eliane, em Rio Verde. Todos disputarão o primeiro mandato.