Cannabis: Sessão na Câmara é marcada por confusão

A comissão especial que debate a comercialização de medicamentos à base de cannabis foi marcada por uma confusão generalizada, nesta terça-feira (18). O debate na Câmara dos Deputados ocorria normalmente quando foi interrompido pelo deputado Diego Garcia (Podemos-PR), pró-governo, que se levantou e foi até o presidente da comissão, Paulo Teixeira (PT), e lhe deu um empurrão no peito.

A confusão aconteceu após Garcia, que se posiciona contrário à liberação de cannabis medicinal, ter o pedido de adiamento da discussão negado. Além de Garcia, deputados bolsonaristas como Osmar Terra (MDB-RS) defendem travar a discussão pública com o argumento de que, se aprovado, o projeto de Lei pode facilitar o acesso à maconha no Brasil.

O PL 399/15, no entanto, prevê autorização do plantio apenas por pessoas jurídicas, como empresas, associações de pacientes e organizações não governamentais, devidamente autorizadas pela Anvisa ou Ministério da Agricultura. O projeto não contempla o uso recreativo da cannabis.

Nas redes sociais, Garcia negou a agressão, mas imagens da TV Câmara mostram o momento em que ele caminha em direção a Teixeira e faz um movimento com o braço. Na sequência, o clima de tensão aumenta e é possível ouvir muitos gritos dos parlamentares.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp