Cantor de Rondônia é preso durante show em bar, em Aparecida

cantor

O cantor sertanejo Robson Satto foi preso durante um show na noite desta segunda-feira, 11, em um bar de Aparecida de Goiânia. O cantor teria um mandado de prisão aberto pelo crime de receptação em Rondônia. Robson foi preso durante sua apresentação em um bar, onde ele era a atração principal.

“Ele estava trabalhando no momento e tinha esse show em Aparecida. Ele cantou duas músicas e os policiais chamaram ele e efetuaram a prisão”, contou Ronivon, irmão de Robson.

Segundo a Polícia Militar, ele tem várias passagens em outros estados, como Piauí, Bahia, Tocantins, Matogrosso e Goiás, a maioria pelo crime de estelionato. Em 2018, ele também foi denunciado por uma ex-namorada por agressão na Lei Maria da Penha.

De acordo com o processo, ele teria agredido a mulher com dois socos no rosto após não aceitar o fim do relacionamento. No ato, ela conseguiu uma medida protetiva contra ele.

Televisão roubada

Robson está detido no Complexo Prisional de Aparecida. Ele passará por uma audiência de custódia nesta terça-feira (12).

Ao G1, o irmão do cantor contou que a prisão se refere a compra de uma televisão roubada em 2016, quando Robson Satto morava em Rondônia. Naquele ano, ele estava montando um bar e um pessoa ofereceu a TV por um preço mais barato.

“Ele estava montando equipamentos para apresentações e acabou comprando sem saber que a TV era furtada. Então, houve o processo e ele deveria ter comparecido em uma audiência, mas já estava morando em Goiânia e deve ter esquecido”, explicou Ronivon.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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