Cantor e compositor Sérgio Ricardo falece aos 88 anos

Na manhã desta quinta-feira, 23, aos 88 anos o cantor Sérgio Ricardo faleceu no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio, após ter uma insuficiência cardíaca. No mês de abril o artista havia sido internado após contrair Covid-19, mas segundo a filha Adriana Lutfi, Sérgio Ricardo tinha se curado da doença.

Sergio Ricardo é reconhecido como cantor, compositor, pelos trabalhos na televisão e no cinema e foi um nome importante para os movimentos que redefiniram a cultura brasileira, como a bossa nova e cinema novo.

O artista nascido em Marília, São Paulo (SP), começou a estudar música aos oito anos no conservatório da cidade. Mudou-só para o Rio de Janeiro em 1950, onde começou sua carreira como pianista em casas noturnas. Durante esse período conheceu Tom Jobim e começou a cantar e compor.

Em 1960 gravou o LP “A bossa romântica de Sérgio Ricardo”. No ano de 1962 participou do festival Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall de Nova York (EUA). O evento que marcou a história do artista foi o Terceiro Festival de Música Popular Brasileira, em 1967, onde Sérgio Ricardo quebrou seu violão e atirou sobre a platéia após ser vaiado pelo público.

Na década de 50 foi contratado pela TV Tupi onde participou de novelas e programas músicas. No cinema lançou filmes como “Esse mundo é meu” (1964), “Juliana do amor perdido” (1970) e “A noite do espantalho” (1974). Também compôs músicas para trilha sonora de  “Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”, dirigidos por Glauber Rocha e  símbolos do cinema novo. 

No ano de 1968, escreveu o roteiro musical para a peça “O auto da compadecida” produzida por  Ariano Suassuna e levada ao cinema pelo diretor George Jonas. Publicou o livro “Quem quebrou meu violão” no livro de 1991. No ano de 2019 lançou o livro de poesias “Canção calada”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp