Cantor Maurílio segue internado em estado gravíssimo, segundo médico

Cantor Maurílio segue internado em estado gravíssimo, segundo médico

No início da noite desta quarta-feira, o médico responsável por acompanhar o cantor Maurílio Delmont Ribeiro, 28 anos, da dupla com Luiza, disse em entrevista coletiva que o estado de saúde do cantor é gravíssimo. Na mesma noite, o hospital Jardim América, em Goiânia, confirmou que o cantor teve tromboembolismo pulmonar. Ele segue internado na UTI respirando com ajuda de aparelhos.

Conforme explicou o médico, que o atende há anos, Maurílio sofreu um acidente de carro e teve traumas, aproximadamente cinco anos atrás. Então, passou a tomar remédios para evitar trombose em decorrência do acidente. No entanto, atualmente ele não estaria tomando estes medicamentos.

O médico explicou que tromboembolia pulmonar é uma doença grave que causa morte súbita em 25% dos casos. Trata-se de uma obstrução dos vasos da artéria pulmonar, provocando um coágulo, muitas vezes da perna, que pode ir para o pulmão, coração ou cérebro, bloqueando o fluxo do sangue.

Atendimento rápido

No momento em que teve o mal súbito, Maurílio participava da gravação do DVD da dupla Zé Felipe e Miguel.

Segundo o médico, ele está vivo porque estava há três minutos do hospital. “Ele chegou ao pronto socorro evoluindo para uma parada cardíaca, então o tempo colaborou demais para estar vivo agora”, afirmou Wandervam Azevedo.

Quando deu entrada no pronto socorro, segundo informou o hospital, Maurílio tinha dificuldades para respirar e fortes dores no peito. Foi atendido, mas teve parada cardíaca, durante a avaliação. Foi reanimado com sucesso.

Maurílio é cuidado com a saúde

Em abril de 2020, Maurílio e a esposa tiveram Covid-19, mas com sintomas leves e boa recuperação. Segundo o médico, ele se preocupou com a trombose quando teve infecção por coronavírus.

O médico disse ainda que o cantor é muito cuidadoso com a saúde e que costuma ligar com frequência dizendo que precisa fazer exames de rotina.

A dupla

O cantor tem 28 anos e nasceu em Imperatriz, no Maranhão. Luiza, sua parceira nos palcos, é natura de Belo Horizonte (MG). Os dois formam dupla desde 2016.

Tudo começou quando ela foi passar férias na cidade natal de Maurílio e o chamou ao palco para cantarem juntos no aniversário de uma amiga em comum. Um dos maiores sucessos da dupla é a música “S de Saudade”.

Os shows que aconteceriam nos dias 17 e 18, nas cidades de Sorriso (MT)  e Glória D’Oeste (MT) foram cancelados.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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